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A nova moda é extrair os dentes de leite. Vale a pena?

11 set 2017 - 11h00
(atualizado em 19/7/2018 às 15h33)
Foto: Shutterstock.com

Durante muitos anos, a recomendação de esperar o dente de leite cair naturalmente era uma unanimidade entre pais e especialistas. Mas isso começou a mudar recentemente.

O motivo foi a descoberta de que os dentes de leite são uma fonte de células-tronco multipotentes que podem ser convertidas em outros tecidos para tratar muitas doenças, como as do coração, Mal de Parkinson e de Alzheimer, diabetes, paralisia, lesões na coluna, entre outras.

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Em 2003, o especialista Songtao Shi, pesquisador do Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, publicou um estudo que confirmava a existência destas células no interior dos dentes (na polpa dentária). A partir daí, outros estudos mostraram que o armazenamento da polpa do dente de leite seria uma alternativa para um eventual tratamento de doenças degenerativas no futuro.

Mas essa descoberta não significa que, ao primeiro sinal de amolecimento do dente do seu filho, você deve arrancá-lo e guardar em uma caixa. O procedimento para cultivar as células-tronco da polpa do dente é complexo e não é indicado para qualquer pessoa.

O recomendável é que a decisão sobre extrair ou não a peça dental e armazenar o seu conteúdo seja tomada entre toda a família junto com um especialista, que irá realizar o procedimento de forma segura. 

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