Como o fim de um relacionamento afeta a saúde mental

O término de Diogo Nogueira e Paola Oliveira reacende o debate sobre como o fim de um relacionamento afeta a saúde mental e o equilíbrio emocional

22 dez 2025 - 15h03

O recente anúncio do término deDiogo Nogueira e Paola Oliveira reacendeu o debate sobre como o fim de um relacionamento pode impactar a saúde mental.

Mais do que um episódio envolvendo pessoas públicas, separações amorosas fazem parte da vida de milhões de brasileiros e, muitas vezes, representam um período de grande vulnerabilidade emocional.

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Encerrar uma relação costuma provocar uma ruptura que vai além do aspecto afetivo. Rotinas são desfeitas, planos precisam ser revistos e a identidade construída a partir do vínculo passa por um processo de reorganização.

Por isso, é comum que o término seja vivido como uma forma de luto, mesmo quando ocorre de maneira consensual.

O impacto emocional do término

Tristeza, frustração, sensação de perda, ansiedade e solidão estão entre as reações mais frequentes após o fim de um relacionamento. Esses sentimentos podem surgir de forma imediata ou aparecer gradualmente, à medida que a ausência do outro se torna mais concreta no cotidiano.

O cérebro, acostumado à convivência e à previsibilidade da relação, precisa de tempo para se adaptar à nova realidade.

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Durante esse período, alterações no sono, no apetite, dificuldade de concentração e queda de energia não são incomuns.

Quando o sofrimento merece atenção

Embora o sofrimento emocional faça parte do processo, alguns sinais indicam que o impacto do término pode estar ultrapassando o esperado.

Isolamento social prolongado, sensação persistente de vazio, irritabilidade constante, perda de interesse por atividades antes prazerosas e pensamentos recorrentes de culpa ou desvalorização são alertas importantes.

Nesses casos, o cuidado com a saúde mental se torna essencial. Assim, ignorar esses sintomas pode contribuir para o agravamento do quadro emocional e dificultar a retomada do bem-estar.

Autocuidado como parte da recuperação

Após uma separação, práticas de autocuidado ajudam a reorganizar emoções e reduzir o estresse. Manter uma rotina mínima, priorizar o descanso, retomar atividades físicas e preservar vínculos sociais são estratégias que auxiliam no processo de adaptação.

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A atividade física, por exemplo, tem papel relevante na regulação do humor e na redução da ansiedade, além de contribuir para a sensação de controle e autonomia em um momento de instabilidade emocional.

Um processo individual e necessário

Cada pessoa vivencia o fim de um relacionamento de forma diferente, e não existe um prazo definido para "superar" uma separação. Respeitar o próprio tempo e reconhecer as emoções envolvidas é parte fundamental do processo.

Mais do que um evento pontual, o término pode ser encarado como uma fase de transição.

E quando atravessado com atenção à saúde mental, esse período pode se transformar em um momento de autoconhecimento, fortalecimento emocional e reconstrução de novas perspectivas.

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