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Sarah Jessica Parker critica tratamento desigual entre homens e mulheres na ficção

"Um protagonista masculino em uma série pode ser um assassino, e as pessoas o adoram", disse a atriz

21 jun 2025 - 18h37

Famosa por interpretar a personagem 'Carrie Bradshaw' em 'Sex and the City', a atriz Sarah Jessica Parker expôs, em entrevista recente ao HuffPost UK, a diferença na forma como o público reage às decisões de personagens masculinos e femininos.

"Um protagonista masculino em uma série pode ser um assassino, e as pessoas o adoram", disse Sarah Jessica Parker
"Um protagonista masculino em uma série pode ser um assassino, e as pessoas o adoram", disse Sarah Jessica Parker
Foto: Reprodução/Youtube / Bons Fluidos

"Acho interessante como julgamos as mulheres e não os homens", disse.

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Sarah Jessica Parker comenta onda de críticas

Atualmente, a artista está de volta às telinhas para reviver a icônica jornalista na sequência 'And Just Like That', que ganhou uma terceira temporada em maio desde ano. O sucesso da série, no entanto, também gerou muitas críticas à personagem de Parker nas redes sociais. Com isso, a atriz reparou que, na ficção, esse fenômeno tende a afetar mais as mulheres do que os homens.

"Sempre achei curioso que [Carrie] seja tão condenada, enquanto um protagonista masculino em uma série pode ser um assassino, e as pessoas o adoram. Se uma garota tem um caso, ou se comporta mal, ou gasta dinheiro de forma imprudente […] há uma espécie de resposta punitiva a isso", afirmou.

No entanto, para Sarah, esse tipo de recepção ainda é importante, pois demonstra que a produção está impactando o público de alguma forma. "No fim das contas, acho que todos esses sentimentos são fantásticos. Esse tipo de conexão e esses emoções fortes, tanto positivos quanto negativos, são maravilhosos. As pessoas ficam meio que presas a algo nesses momentos, e acho que isso é perfeitamente normal", apontou.

A atriz ainda aproveitou o momento para defender a Carrie e pedir que os fãs tentem compreender a personagem, ressaltando que "indivíduos inteligentes às vezes tomam decisões ruins e são tolas em seus julgamentos". 

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"Acho que, fundamentalmente, Bradshaw é uma pessoa extraordinariamente decente e boa. É uma amiga extremamente dedicada, generosa de espírito e tempo, em tudo o que tem a oferecer", concluiu.

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