O frio pode ser um gatilho inesperado para dor nos dentes, sensibilidade e até problemas na mandíbula. Se ao respirar ar gelado ou tomar algo quente, você sente aquela pontada, não está sozinha(0). A cirurgiã-dentista, Dra. Diana Fernandes, alerta que o frio pode intensificar dores bucais, especialmente em quem já tem sensibilidade ou bruxismo.
"Durante o Inverno, as mudanças bruscas de temperatura, como alternar entre bebidas quentes e frias, podem causar microfissuras no esmalte, favorecendo, assim, o desgaste e a sensibilidade", explica. Além disso, o ar frio atua como estímulo direto nas terminações nervosas dos dentes, gerando dor aguda em quem possui retração gengival ou trincas.
Ademais, outro ponto de atenção é a respiração bucal, comum nos dias frios e secos. "Respirar pela boca resseca a mucosa e reduz a proteção natural da saliva, aumentando o risco de inflamações na gengiva, mau hálito e acúmulo de placa bacteriana", alerta a dentista. Então, para proteger os dentes no inverno, Dra. Diana recomenda:
- Usar escovas de cerdas macias e cremes dentais para dentes sensíveis;
- Evitar mudanças bruscas de temperatura nos alimentos e bebidas;
- Manter a hidratação e uma boa higiene bucal;
- Fazer pausas relaxantes para reduzir o estresse, que pode intensificar o bruxismo;
- Usar protetores bucais para quem tem bruxismo ou dores na ATM.
"Além dos cuidados diários, manter visitas regulares ao dentista é essencial para prevenir problemas que podem se agravar com o frio. A dor é um sinal de alerta de que algo precisa de atenção", conclui.
*Texto feito em parceria com Michelly Souza, da UpDate Comunicação
Luz azul das telas pode causar bruxismo em crianças
Um som leve durante a noite, como se alguém estivesse rangendo os dentes, pode passar despercebido ou parecer inofensivo. No entanto, o hábito conhecido como bruxismo, pode trazer desconforto e um verdadeiro impacto à saúde bucal das crianças se não for tratado com atenção.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% da população brasileira sofre com este problema - e entre 14% e 20% das crianças podem ser afetadas. A condição é mais comum em três fases: entre os 2 e 4 anos, dos 10 aos 12 e por volta dos 18 anos. e leia a matéria completa.
