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CEO de farmacêutica, Karla Felmanas detalha como equilibra casamento com trabalho: 'Temos muitos combinados'

Executiva com décadas de carreira, ela atua na CIMED e está casada com Marcelo Felmanas há 30 anos

17 jun 2025 - 11h19
Resumo
Karla Felmanas, CEO da Cimed, destaca a importância de combinados, diálogo e flexibilidade para conciliar 30 anos de casamento com seu trabalho exigente, valorizando momentos significativos e a construção contínua do relacionamento.
Karla e Marcelo Felmanas
Karla e Marcelo Felmanas
Foto: Arquivo pessoal | Enviado ao Terra

A executiva Karla Felmanas está à frente de uma das maiores farmacêuticas do Brasil, a Cimed. Com 29 anos de experiência no setor, ela passou por diversas posições até chegar ao seu cargo atual. Todo esse esforço cobrou um pouco de abdicação na vida pessoal.

Conforme contou ao Terra, por mais que seja casada há 30 anos, muitas vezes foi impedida – por questões de agenda profissional – de comemorar o Dia dos Namorados com seu marido, Marcelo. O casal teve que aprender a ‘ajustar a relação’ ao longo dos anos. 

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“A gente aprendeu a não ficar preso à data em si nessas situações. Se não dá pra comemorar no dia 12, a gente comemora no 13, no 15, no fim de semana... o que importa é o significado, não o calendário”, comentou a executiva, com determinado otimismo ao Terra.

Em conversa com a reportagem do Terra, Karla Felmanas elaborou um pouco mais sobre seu casamento, os combinados com o marido e como concilia trabalho com a vida pessoal; confira a conversa na íntegra:

Você é casada há 30 anos, como casal, costumam celebrar o Dia dos Namorados?

KF: “A gente sempre dá um jeito de celebrar o Dia dos Namorados de um jeito especial e nada de fórmula pronta. Eu e o Marcelo adoramos descobrir lugares novos, então aproveitamos a data pra conhecer aquele restaurante que estamos de olho faz tempo ou fazer uma escapada rápida para algum cantinho diferente. Pra gente, o mais importante é viver experiências juntos, sair da rotina e manter a curiosidade acesa no relacionamento. Depois de quase 30 anos, o segredo é esse: continuar se escolhendo, surpreendendo e criando novas histórias lado a lado”.

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Sua carreira já dificultou a celebração da data alguma vez?

KF: “Já, claro. Nem sempre dá pra parar tudo no Dia dos Namorados, já passei alguns em viagens de trabalho, a agenda nem sempre colabora. Mas a gente aprendeu a não ficar preso à data em si nessas situações. Se não dá pra comemorar no dia 12, a gente comemora no 13, no 15, no fim de semana... o que importa é o significado, não o calendário. O Marcelo entende meu ritmo e eu o dele, e é essa parceria que faz tudo funcionar. A gente se organiza pra viver esses momentos com intenção, mesmo que fora do script”.

30 anos de casamento é bastante coisa, quais são as regras e combinados?

KF: “Com quase 30 anos juntos, já não existem regras inegociáveis (risos), no relacionamento uma das regras mais importantes é justamente a compreensão, mas temos muitos combinados que funcionam muito bem. A primeira é o respeito pelo espaço e pela individualidade do outro. Não é sobre ser um só, é sobre caminhar lado a lado, com autonomia e parceria. A segunda é manter o amor em movimento e pra isso a gente tem um combinado que levamos muito a sério que é o nosso date fixo da semana. Mesmo com a agenda maluca, a gente prioriza um tempo só nosso, longe do celular, dos filhos, de tudo. Às vezes é simples, às vezes é algo novo que queremos descobrir juntos, o que vale é manter a curiosidade acesa. E o terceiro pilar, talvez um dos mais importantes, é o diálogo aberto. A gente fala mesmo, ajusta rota, não guarda coisa pra depois”.

Se considera romântica? Fale sobre o assunto.

KF: “Sou romântica do meu jeito. Não sou daquelas dos clichês, mas adoro surpreender com o inesperado, a espontaneidade traduz bem o meu estilo de surpreender o Marcelo nessas datas importantes. Uma escapada surpresa no fim de semana, descobrir juntos um restaurante novo ou até planejar uma viagem que a gente queria fazer faz tempo. Gosto mesmo é desse romantismo que cabe na rotina, que surpreende com leveza e verdade".

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Sexo continua importante?

KF: Sexo é conexão, intimidade e um jeito potente de manter o vínculo vivo. Depois de tantos anos juntos, o desejo muda de forma, mas não perde importância. A gente aprende a se comunicar melhor, entender o que funciona pro casal e isso só fortalece a nossa relação. É aquele momento só nosso, de presença total, onde o resto do mundo fica em segundo plano. E mais do que isso é uma forma de manter o brilho nos olhos, de lembrar que, além de parceiros de vida, somos amantes também”.

O relacionamento de margarina é um mito?

KF: “Com certeza. E sinceramente, nem deveria ser o ideal, ele pode ser bem melhor que isso. Casamento de verdade tem dias incríveis, mas também tem conflito, cansaço.. O que faz a diferença é como a gente escolhe lidar com tudo isso. Eu e o Marcelo aprendemos que parceria não é sobre perfeição, é sobre construção. A gente conversa, ajusta, erra, acerta, mas sempre com respeito e muito diálogo. O amor não está em fingir que está tudo bem o tempo todo, mas em ter maturidade para atravessar junto os dias difíceis também”.

Fonte: Redação Terra
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