Um visitante do Parque Nacional da Tijuca registrou um momento único entre duas cobras-cipó. Os machos duelavam, numa espécie de dança, para conquistar a fêmea.
As imagens viralizaram nas redes sociais. No entanto, o biólogo Allan Pscheidt, professor da FMU, destacou ao Terra que, embora o duelo seja fascinante, ninguém deve se colocar em uma situação de risco para gravar imagens de animais silvestres.
Por outro lado, o duelo, na verdade, se trata de uma luta de corpos entre os machos, com o único objetivo de conquistar uma fêmea que acompanhava o duelo numa área próxima. Nesse tipo de duelo, os machos exibem seus corpos numa postura ereta, desafiando a gravidade sem sustentação, enquanto seu oponente se entrelaça para tentar forçar o outro a não conseguir manter a pose.
O mais forte, que graciosamente mostrou seu corpo mais imponente e ereto, é quem conquista o direito de acasalar com a fêmea, que acompanha o duelo na área próxima
"É interessante notar como esses comportamentos evoluíram para maximizar as chances de reprodução e garantir a sobrevivência da espécie. A natureza realmente nos presenteia com espetáculos incríveis de competição e adaptação", completa o biólogo.
De acordo com o biólogo, as cobras-cipós desempenham um papel crucial no controle biológico de pragas, alimentando-se de animais que poderiam proliferar descontroladamente.