Patrícia Poeta não escondeu a emoção ao reencontrar ao vivo uma prima durante a edição desta sexta-feira, 17, do Encontro, da TV Globo, de São Jerônimo, no Rio Grande do Sul. A jornalista gaúcha apresentou o programa de hoje direto de sua cidade natal, que foi bastante afetada pelas chuvas.
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Enquanto mostrava os estragos causados pelos temporais, a apresentadora avistou a prima Nete, com quem teve uma rápida conversa. Ela explicou que chegou ao local na noite de ontem, por volta das 21h, e ainda não teve tempo de visitar os familiares.
"Como vocês estão? Não deu tempo, gente, eu cheguei na cidade ontem à noite. Dei uma olhada para ver a quantidade de água que ainda tinha. Ainda não consegui ver minha família. Assim que acabar o programa eu vou ver. Que bom ver", falou a jornalista da TV Globo.
Poeta já havia feito o início da cobertura da tragédia diretamente do Rio Grande do Sul. No entanto, voltou a São Paulo para apresentar o Encontro no estúdio. Agora, ele retornou ao Estado para seguir mostrando os impactos da enchente.
Em sua estadia anterior no Estado, porém, a jornalista não havia conseguido chegar a São Jerônimo. Desta vez, ela contou que pegou um avião de São Paulo para Florianópolis. De lá, partiu em uma viagem de carro até o município gaúcho.
"Confesso a você que desde que começou a tragédia, algumas vezes tentei voltar, mas sem sucesso. A estrada ficou completamente destruída. Meus conterrâneos ficaram isolados com essa água toda. Difícil estar aqui de volta. Mas, assim que soube que a estrada reabriu, fiz questão de vir para cá. Vivi bons momentos. Tenho amigos de infância, parentes. Tudo aqui tem história para mim", desabafou a apresentadora.
No retorno a São Jeronimo, Poeta relatou o sentimento que enfrentou durante a viagem. Apesar do medo, porém, ela destacou a vontade de ajudar os familiares e moradores da cidade.
"Por mais que eu tivesse medo e ansiedade do que ia encontrar quando chegasse, eu tinha que estar aqui para ajudar, de todas as formas possíveis. Seja para abraçar as pessoas que amo, confortar e ajudar das mais variadas formas", completou.
Situação segue preocupante no Rio Grande do Sul
Desde o início das enchentes, 154 mortes foram confirmadas. Além dos óbitos, 94 pessoas estão desaparecidas e 540.192 desalojadas.