Trump defende histórico econômico em meio à frustração com aumento dos preços

10 dez 2025 - 08h35

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tentou assegurar aos norte-americanos que a economia do país está saudável em um evento na terça-feira, enquanto os republicanos se preparam para uma dura batalha para manter o controle do Congresso nas eleições de meio de mandato do próximo ano.

Falando em um cassino em Mount Pocono, no nordeste da Pensilvânia, Trump argumentou que suas políticas econômicas, incluindo a imposição de tarifas sobre as importações, estão criando empregos, impulsionando o mercado de ações e atraindo mais investimentos para os Estados Unidos.

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"Não tenho nenhuma prioridade maior do que tornar os Estados Unidos acessíveis novamente", disse Trump.

Dados do governo mostram que o crescimento do emprego desacelerou durante o segundo mandato de Trump, o desemprego subiu para o nível mais alto em quatro anos e os preços ao consumidor continuam altos. De modo geral, o crescimento da economia se recuperou um pouco depois de ter contraído nos primeiros meses do ano.

Trump assumiu o crédito por ter reduzido os custos da gasolina e da energia e o preço dos ovos. Ele foi rápido em culpar seu antecessor na Casa Branca, o democrata Joe Biden, pelos altos preços de outros produtos, apesar de já estar no cargo há quase um ano.

Alguns participantes carregavam cartazes com os dizeres: "Preços mais baixos" e "Salários maiores".

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Trump sugeriu, como já fez antes, que os democratas estavam fabricando uma crise de custo de vida para obter ganhos políticos. Mas ele também disse que concorda que "os preços estão muito altos".

E sinalizou que pode levar algum tempo para que os norte-americanos sintam os efeitos de suas políticas.

"Temos muito tempo", disse Trump, ressaltando que ainda faltam três anos para o fim de seu mandato.

Os longos comentários do presidente não deram muitos detalhes sobre o corte de custos e frequentemente desviaram o assunto para outras áreas, como direitos dos transgêneros, migrantes somalis em Minnesota, turbinas eólicas e cercas elétricas na fronteira com a Coreia do Norte.

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