Virginia se afasta da Grande Rio devido à saúde e médico alerta: 'Corpo cansado'
Virginia se afasta da Grande Rio após fazer diversas viagens; saiba o que está acontecendo
O pedido de afastamento de Virgínia Fonseca da Grande Rio por um mês levantou questionamentos entre fãs. Segundo a influenciadora, o ritmo intenso de viagens internacionais e compromissos profissionais começou a afetar sua saúde. E, de acordo com especialistas, o corpo realmente paga um preço alto quando é exposto repetidas vezes à mudança de fuso e à privação de sono.
O professor da UFRJ e especialista em medicina do sono, Gleison Guimarães, autor do livro Supersono, explica que rotinas instáveis como a de Virgínia desorganizam completamente o relógio biológico.
Para o especialista, o corpo humano funciona como um mecanismo extremamente sensível. Horários regulares de luz, alimentação e descanso mantêm o metabolismo em equilíbrio. Mas viagens constantes quebram esses padrões, forçando o organismo a trabalhar sem referência.
"Quando esses padrões são quebrados repetidas vezes, o metabolismo perde suas referências. O organismo passa a produzir hormônios em horários inadequados, como cortisol e melatonina."
Isso afeta digestão, apetite, energia e até a forma como o corpo armazena e gasta gordura.
Quanto mais bruscas e próximas as viagens, maior o desgaste fisiológico.
Privação de sono pode prejudicar desempenho na agremiação
Questionado sobre o impacto na performance da influenciadora, o professor é direto: sim, o sono interfere até na postura do samba. Ele explica que o descanso é o que garante clareza mental, estabilidade emocional e coordenação motora, pilares essenciais para quem depende do corpo em cena.
"A postura, o ritmo da passada e até a expressão facial podem ser afetados quando o corpo está cansado."
Ou seja: cansaço não compromete apenas a energia, mas também o resultado estético final.
Metabolismo entra em alerta quando o sono desregula
Além do cansaço, o desequilíbrio do sono provoca uma reação em cadeia dentro do organismo. O corpo passa a liberar mais cortisol, hormônio ligado ao estresse, que aumenta a fome e reduz a queima calórica. A produção de hormônios da saciedade cai, a energia oscila e a sensibilidade à insulina diminui.
"Em viagens consecutivas, esses efeitos se acumulam". O resultado é a sensação de exaustão contínua, mesmo quando há períodos curtos de descanso entre compromissos.
Ainda segundo o especialista, a troca de fuso provoca o famoso jet lag, que confunde o relógio interno. Os sintomas mais comuns incluem:
- dificuldade para dormir no novo horário
- irritabilidade
- dores de cabeça
- apetite desregulado
- queda de desempenho físico
- imunidade mais baixa
Para quem trabalha com imagem, há ainda efeitos visíveis: pele opaca, inchaço facial e olhos cansados.
Guimarães reforça que o corpo até consegue se adaptar ao ritmo acelerado, mas precisa de estratégia: "O ideal é planejar o sono antes e depois das viagens e garantir momentos de descanso real. O corpo precisa de organização e respeito ao próprio ritmo."
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