Milei acusa Reino Unido de 'ocupar ilegalmente' as Malvinas e pede negociações com governo

Declaração foi feita durante o discurso do presidente argentino na ONU

24 set 2025 - 20h07
(atualizado às 21h04)
Resumo
O presidente argentino Javier Milei acusou o Reino Unido de "ocupação ilegal" das Ilhas Malvinas em discurso na ONU, reiterando a reivindicação pela soberania e pedindo apoio para retomar negociações.
Milei acusa Reino Unido de ‘ocupar ilegalmente’ as Ilha Malvinas e pediu negociações com governo
Milei acusa Reino Unido de ‘ocupar ilegalmente’ as Ilha Malvinas e pediu negociações com governo
Foto: Michael M. Santiago / Getty Images

O presidente da Argentina, Javier Milei, acusou o Reino Unido de “ocupar ilegalmente” as Ilhas Malvinas. De acordo com ele, está é uma “situação colonial” ainda sem resolução e pediu apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) para retomar negociações com o governo britânico. 

"Quero levantar uma questão importante para a Argentina: reiterar a reivindicação legítima e irrenunciável da soberania das ilhas Malvinas, Georgia do Sul e Sandwich do Sul e suas respectivas áreas marítimas, que continuam ilegalmente ocupadas", disse Milei durante discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece nesta semana em Nova York.

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Em setembro de 2024, Milei já havia mencionado as Malvinas, mas esta é a primeira vez que acusa diretamente o Reino Unido de ilegalidade.

Entenda

As Ilhas Malvinas são um arquipélago localizado no Atlântico Sul, a cerca de 500 quilômetros a leste da costa argentina. O território é formado por duas ilhas principais, Malvina Ocidental e Malvina Oriental, e outras 776 ilhas menores.

A região foi ocupada inicialmente por uma expedição francesa, em 1764, e percorreu um longo caminho de reivindicações até ficar sob controle do Reino Unido. No século 20, a Argentina tentou retomar a soberania por meio de forças militares, o que gerou a “Guerra das Malvinas”, onde foi derrotada pelos britânicos. 

Os dois países restabeleceram relações diplomáticas na década de 1990, mas não chegaram a nenhum acordo. 

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Fonte: Portal Terra
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