Estátua colocada na frente do Congresso dos EUA mostra Trump e Epstein de mãos dadas

Escultura representa o presidente dos EUA e o empresário Jeffrey Epstein, morto em 2019 na cadeia

24 set 2025 - 14h31
(atualizado às 14h45)
Resumo
Uma estátua satírica de Trump e Epstein em frente ao Congresso dos EUA reacendeu debates sobre sua relação, com pressão por documentos reveladores e silêncio do governo sobre o caso.
Estátua de Trump e Epstein de mãos dadas aparece em frente ao Congresso dos EUA
Estátua de Trump e Epstein de mãos dadas aparece em frente ao Congresso dos EUA
Foto: Reprodução: Getty Images

Uma estátua colocada na frente do Congresso dos Estados Unidos retrata o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de mãos dadas com Jeffrey Epstein, empresário morto em 2019 e acusado de tráfico sexual de menores. A escultura mostra ambos sorrindo e com uma das pernas levantada, em tom de sátira.

Na base da peça, uma placa fazia referência a uma suposta carta de aniversário assinada por Trump para Epstein, divulgada recentemente por parlamentares democratas. A mensagem dizia: “Em homenagem ao mês da amizade, celebramos os laços de longa data entre o presidente Donald J. Trump e seu ‘amigo mais próximo’, Jeffrey Epstein”. O texto vinha acompanhado de emoji em forma de coração.

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A instalação atraiu grande público na capital americana. Centenas de transeuntes pararam para fotografar e registrar vídeos do objeto, mas até o momento não foi identificada a autoria da intervenção. O governo Trump também não se pronunciou sobre o caso.

O episódio reacendeu o debate em torno da relação entre o presidente e Epstein. Documentos do Departamento de Justiça apontam que o nome de Trump aparece em arquivos ligados ao empresário. A cobrança pela divulgação integral desses materiais tem crescido, inclusive em parte de sua base política.

Trump, que no passado incentivou teorias da conspiração sobre o caso, agora minimiza o assunto. A pressão aumentou após o governo não liberar documentos que prometera divulgar. Paralelamente, o republicano entrou com uma ação judicial contra o Wall Street Journal, acusando o jornal de difamação por publicar reportagem que o ligava a uma mensagem de 2003 endereçada a Epstein.

Epstein morreu em uma cela de prisão em Nova York, em 2019, após ser acusado formalmente de tráfico sexual de menores. Ele havia se declarado inocente das acusações, mas sua morte, registrada como suicídio, alimentou suspeitas e polêmicas até hoje.

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Fonte: Portal Terra
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