MH17: 1 ano após queda, moradores encontram “dedos e dentes”

Aeronave explodiu no leste da Ucrânia em julho do ano passado; avião teria sido derrubado por míssil

16 jul 2015 - 12h04
Aeronave caiu em área de guerra
Aeronave caiu em área de guerra
Foto: Brendan Hoffman / Getty Images

Quase um ano após a queda do voo Malaysia Airlinhe MH17 – o acidente ocorreu em 17 de julho de 2014 – moradores da aldeia de Gabrovo, no leste da Ucrânia, relatam que ainda encontra dentes, dedos e ossos no local. Vladimir Berezhnoi, prefeito de Gabrovo afirmou que fragmentos e partes de corpos ainda surpreendem a população. As informações são do Telegraph.

Os moradores da região relatam que a tragédia ainda é um pesadelo para eles. O Boeing-777 da Malaysia Airlines levava 298 pessoas quando explodiu nos céus do leste da Ucrânia, uma área em guerra. Os maiores fragmentos da aeronave foram levados para a Holanda. As principais suspeitas são de que a aeronave foi abatida por um míssil.

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De acordo com a publicação, liderados por detetives holandeses, oficiais da Bélgica, Malásia e Ucrânia estão focados na investigação. O Conselho de Segurança deve divulgar o relatório final em outuro – a investigação deve ser encerrada até o final do ano que vem.

À publicação, Wim de Bruin, porta-voz do escritório holandês se recusou a discutir detalhes da investigação, mas ressaltou que não era esperado chegar tão longe quanto agora. Ela afirmou que não haverá acusações de assassinatos, mas possivelmente, a acusação será de “crime de guerra”.

Diplomatas da Malásia e da Holanda querem criar um tribunal internacional para levar os responsáveis à Justiça, mas a Rússia deu a entender que pode vetar tal movimento, segundo o jornal. O Ministério de Relações Exteriores da Rússia afirmou nesta semana que a criação de um tribunal era uma ideia “prematura”.

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Ao jornal, uma fonte do governo russo afirmou que o país quer ver os culpados perante a Justiça, mas se opõe às atuais propostas para um tribunal porque a investigação ainda não divulgou o seu relatório e porque tais tribunais anteriores foram "ineficazes".

Fonte: Terra
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