EUA pedirão histórico de redes sociais para visto de entrada

30 mar 2018 - 13h21
(atualizado às 15h41)
A proposta, que deve ser aprovada pelo Escritório de Gestão e Orçamento (OMB, na sigla em inglês).
A proposta, que deve ser aprovada pelo Escritório de Gestão e Orçamento (OMB, na sigla em inglês).
Foto: istock

Em uma ampla expansão das informações reunidas de candidatos a visto dos Estados Unidos, o governo federal norte-americano está propondo coletar identidades de mídia social de quase todos que querem entrar no país, mostrou um documento do Departamento de Estado nesta sexta-feira.

A proposta, que deve ser aprovada pelo Escritório de Gestão e Orçamento (OMB, na sigla em inglês), exigiria que a maioria dos candidatos a visto de imigrante ou não listem no formulário federal todas as mídias sociais que usaram nos últimos cinco anos.

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A informação será usada para vetar e identificá-los, de acordo com a proposta, que afetaria cerca de 14,7 milhões de pessoas anualmente.

Anteriormente, sob as regras instituídas em maio de 2017, autoridades consulares foram instruídas a coletar informações de mídia social apenas quando determinassem "que tal informação é necessária para confirmar a identidade ou conduzir uma análise de segurança nacional mais rigorosa", disse uma autoridade do Departamento de Estado na ocasião.

O orgão havia dito que o maior rigor se aplicará apenas aos "que requeriam escrutínio adicional em conexão com terrorismo ou outras questões de segurança nacional".

A nova proposta foi publicada no Registro Federal nesta sexta-feira. O público tem 60 dias para comentar os procedimentos revisados antes do OMB aprovar ou rejeitar os termos.

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As medidas sugeridas apoiam a promessa do presidente Donald Trump de instituir "veto extremo" de estrangeiros entrando nos Estados Unidos para combater o terrorismo.

Se aprovada, a iniciativa também exigirá que os candidatos submetam cinco anos de números de telefone anteriormente usados, endereços de email e histórico de viagem internacional. Eles serão perguntados se já foram deportados ou removidos de qualquer país ou se membros da família estiveram envolvidos em atividades terroristas, conforme o Departamento de Estado.

O órgão informou que não pretende routineiramente pedir informações adicionais a candidatos a visto diplomático ou autoridades.

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