'Diabão' que comprava partes de cadáveres humanos é condenado nos EUA

Jeremy Pauley, de 41 anos, tinha baldes cheios de partes de cadáveres humanos em casa; ele se declarou culpado das acusações

8 mar 2024 - 10h02
(atualizado às 10h21)
Jeremy Pauley
Jeremy Pauley
Foto: Divulgação/East Pennsboro Township Police

O norte-americano Jeremy Pauley, de 41 anos, foi condenado na última terça-feira, 5, a cumprir pena de dois anos em liberdade condicional após se declarar culpado de uma acusação do estado da Pensilvânia por abuso de cadáver. Em 2022, a Polícia encontrou baldes cheios de restos humanos na casa dele.

Às autoridades, ele admitiu ter comprado restos mortais roubados de várias pessoas e depois ter vendido a outros indivíduos, segundo o jornal Daily Mail. No ano passado, ele também se declarou culpado das acusações federais, mas ainda não foi julgado.

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As autoridades federais descobriram que ele havia comprado os pedaços de cadáveres humanos de pelo menos dois fornecedores: de um homem que adquiriu com o ex-gerente do necrotério da Escola de Medicina da Universidade de Harvard, Cedric Lodge; e de uma funcionária de um necrotério do Arkansas.

Lodge, de 65 anos, é suspeito de roubar cabeças, cérebros, peles e outras partes de cadáveres doados à universidade. Ele levava os pedaços para casa e depois vendia. O homem também teria permitido que os compradores fossem ao necrotério para escolher o que queriam comprar. Conforme a polícia, as partes dos corpos foram retiradas sem o conhecimento ou autorização da escola.

No ano passado, Pauley foi preso e libertado sob fiança após uma investigação iniciada em 14 de junho, quando a polícia recebeu uma denúncia sobre as coleções dele. "Esta é a investigação mais bizarra que encontrei nos meus 33 anos como promotor”, disse o promotor distrital de Cumberland, Sean M. McCormack, na época.

Até o momento, seis pessoas foram processadas por esse comércio na Justiça Federal da Pensilvânia.

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Pauley é o proprietário de uma loja na Pensilvânia que vende itens "incomuns" ao público e para exposições em museus. Ele tem implantes na cabeça para imitar chifres.

Fonte: Redação Terra
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