Brasileira que estava em sala do Louvre invadida relata desespero: 'Achei que jogariam uma bomba'

Aline Lemos diz que vidro demorou um pouco a quebrar e que visitantes foram retirados quando ladrões ingressaram com equipamentos

19 out 2025 - 22h19

A bióloga Aline Lemos, de 28 anos, estava na Galeria Apolo, no Museu do Louvre, em Paris, no exato momento em que o espaço foi invadido por criminosos encapuzados, na manhã deste domingo, 19.

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Em entrevista ao Estadão, ela conta que imaginou se tratar de um ataque terrorista. "Eu fiquei com muito medo de ser algum atentado, estarem quebrando a janela pra jogar alguma bomba."

Louvre foi fechado temporariamente
Louvre foi fechado temporariamente
Foto: Jerome Gilles/NurPhoto via Getty Images

Aline chegou logo cedo ao Louvre e foi direto ver a Mona Lisa, principal atração do museu. Na sequência, entrou no salão de joias da Galeria Apolo por achar o espaço bonito e atraente. "Nem estava no meu roteiro, mas entrei para ver os adornos nas paredes, no teto", diz a brasileira, que realiza seu doutorado na França.

Aline estava filmando esses detalhes no final do salão (veja o vídeo acima) quando começou a ouvir algumas batidas na janela. Por conta de uma cobertura no vidro, a bióloga diz que não era possível enxergar exatamente o que estava acontecendo do lado de fora. "O vidro não quebrou de cara, demorou um pouco", relata.

Na sequência, os visitantes começaram a ouvir outro som ainda mais preocupante. "Quando eles começaram a vir com a motosserra (segundo a polícia, foram esmerilhadeiras angulares), foi o tempo de todo mundo sair da sala e imediatamente a funcionária trancou as portas. Então não deu para ver nem ouvir mais nada", relata a jovem (veja mais abaixo como foi a dinâmica do crime).

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