Número de mortos devido a terremoto no Nepal chega a 7.557

Além dos milhares de mortos, pelo menos 14.400 pessoas ficaram feridas

5 mai 2015 - 06h26
(atualizado às 07h55)
Vítima do terremoto sentado nos destroços de uma casa no vilarejo de Sindhupalchowk.   03/05/2015
Vítima do terremoto sentado nos destroços de uma casa no vilarejo de Sindhupalchowk. 03/05/2015
Foto: Adnan Abidi / Reuters

O número de mortes causadas pelo terremoto que devastou o Nepal há dez dias chegou nesta terça-feira a 7.557, além dos 14.400 feridos, segundo a mais recente apuração divulgada pelo governo do país asiático, que não acredita que o total de vítimas terá um crescimento expressivo.

A maior parte dos mortos e feridos está nos distritos de Shindhupalchowk, ao norte de Katmandu, e na própria capital, conforme as autoridades.

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Só em Shindhupalchow morreram 2.911 pessoas até o momento, com 852 feridos. Em Katmandu, são 4.634 feridos e 1.202 mortes.

Novos corpos estão sendo encontrados à medida que as equipes de resgate conseguem chegar às regiões mais remotas do país, como o parque nacional de Langtang, popular entre os montanhistas, onde nos últimos dois dias foram localizadas 99 pessoas mortas.

De acordo com o balanço divulgado hoje pelas autoridades, o distrito onde está Langtang, Rasuwa, já registrou 433 das vítimas fatais após o terremoto. Além disso, várias pessoas continuam desaparecidas.

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Sobrevivente do terremoto Krishna Khadka é resgatada em Kathmandu. 30/04/2015.
Foto: Adnan Abidi / Reuters

Dez dias depois do tremor, as possibilidades de localizar sobreviventes são reduzidas, embora as equipes de resgate ainda estejam encontrando pessoas com vida sob os escombros.

O ministro da Informação e Comunicação do Nepal, Minendra Rijal, afirmou ontem em entrevista à Agência Efe que o balanço final de mortos não terá grande aumento, já que o número de vítimas tem crescido em um ritmo menor a cada dia.

Número de mortos chega a 6.800 após terremoto no Nepal
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"Já são mais de 7 mil mortos. Estamos preocupados que (esse número) possa subir, mas provavelmente não crescerá muito", disse o ministro, que preferiu "não especular" e fazer previsões.

"Ainda há um trabalho em andamento. Estamos fazendo operações de resgate e seria ruim especular números neste momento", completou, sem esconder que se trata de "uma catástrofe de enormes proporções".

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Foi o tremor de maior magnitude no Nepal em 80 anos e o pior na região em uma década desde 2005, quando outro terremoto deixou mais de 84 mil mortos na Caxemira.

  
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