OMS declara a Nigéria livre do ebola, após 42 dias sem casos

Primeiro caso no país mais populoso da África foi em 20 de julho

20 out 2014 - 09h24
(atualizado às 12h59)
Un niño desinfecta sus manos en una escuela en Abduja, Nigeria. Imagen de archivo, 22 septiembre, 2014. La Organización Mundial de la Salud (OMS) declaró el lunes a Nigeria libre de ébola, tras un período de 42 días sin que surgieran nuevos casos en el país.
Un niño desinfecta sus manos en una escuela en Abduja, Nigeria. Imagen de archivo, 22 septiembre, 2014. La Organización Mundial de la Salud (OMS) declaró el lunes a Nigeria libre de ébola, tras un período de 42 días sin que surgieran nuevos casos en el país.
Foto: Stringer / Reuters

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou nesta segunda-feira a Nigéria livre do ebola, depois de um período de 42 dias sem nenhum novo caso registrado no país.

"A Nigéria está agora livre do ebola. Esta é uma espetacular história de sucesso... Isso mostra que o vírus pode ser contido, mas é preciso ficar claro que nós só ganhamos uma batalha. A guerra só vai acabar quando a África Ocidental também for declarada livre do ebola", afirmou o representante da OMS Rui Gama Vaz em entrevista à imprensa na capital nigeriana, Abuja.

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O primeiro caso na Nigéria, país mais populoso da África, foi importado da Libéria, quando um diplomata liberiano-americano chamado Patrick Sawyer passou mal no principal aeroporto internacional de Lagos, em 20 de julho.

Como o país estava mal preparado e não tinha procedimentos de triagem no local, Sawyer infectou várias pessoas, incluindo vários profissionais de saúde do hospital para onde foi levado, o qual não tinha equipamento de proteção adequado.

O Ebola já matou 4.546 pessoas na Libéria, Guiné e Serra Leoa, os três países mais afetados. A Nigéria teve 20 pessoas contaminadas, das quais oito morreram.

O anúncio de que a maior economia da África erradicou a febre hemorrágica letal, pelo menos por ora, ocorre depois que na sexta-feira a OMS declarou o Senegal livre da doença, embora esse país tenha tido apenas um caso, importado da Guiné.

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Foto: Arte Terra
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