Links para comunidades no Telegram e no WhatsApp que anunciavam falsas "curas" para o autismo saíram do ar após o Estadão Verifica publicar uma investigação a respeito de uma rede de desinformação na América Latina sobre o transtorno. Um site que vendia produtos indicados nesses espaços também saiu do ar no sábado, 6.
A investigação, produzida em parceria com veículos da Colômbia (Colombiacheck), do Chile (Mala Espina) e do México (Verificado), trouxe à tona trocas de mensagens que promoviam protocolos e "kits sanitizantes" para tratamento ou até cura de Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O acesso a um dos grupos citados na reportagem, "Brasil Brasileo", está indisponível. O grupo reunia 15 mil integrantes. A reportagem identificou que os administradores transferiram mais de 14 mil membros para uma comunidade em novo link, batizada com outro nome: "Plante uma moringa".