Grupos que promoviam falsas curas para o autismo no Brasil saem do ar após reportagem

INVESTIGAÇÃO CONJUNTA ENTRE 'ESTADÃO VERIFICA' E AGÊNCIAS DO CHILE, MÉXICO E COLÔMBIA DEMONSTROU COMO DESINFORMADORES LUCRAM VENDENDO SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS PARA A SAÚDE

8 dez 2025 - 11h06

Links para comunidades no Telegram e no WhatsApp que anunciavam falsas "curas" para o autismo saíram do ar após o Estadão Verifica publicar uma investigação a respeito de uma rede de desinformação na América Latina sobre o transtorno. Um site que vendia produtos indicados nesses espaços também saiu do ar no sábado, 6.

A investigação, produzida em parceria com veículos da Colômbia (Colombiacheck), do Chile (Mala Espina) e do México (Verificado), trouxe à tona trocas de mensagens que promoviam protocolos e "kits sanitizantes" para tratamento ou até cura de Transtorno do Espectro Autista (TEA).

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O acesso a um dos grupos citados na reportagem, "Brasil Brasileo", está indisponível. O grupo reunia 15 mil integrantes. A reportagem identificou que os administradores transferiram mais de 14 mil membros para uma comunidade em novo link, batizada com outro nome: "Plante uma moringa".

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