O ministro Luiz Fux relembrou seu período como presidente do Tribunal Superior Eleitoral quando a urna eletrônica foi questionada por Jair Bolsonaro (PL) e aliados durante a leitura do seu voto no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) do ex-presidente e outros réus sobre a trama golpista.
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Sobre os ataques ao sistema eleitoral, Fux discordou do MP quanto à ação de Bolsonaro em planejar a propagação de ataques coordenados ao sistema eleitoral. Para ele, questionar a urna não configura tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
"A simples defesa da mudança do sistema de votação não pode ser considerada narrativa subversiva". Luiz Fux foi presidente do TSE durante o governo Bolsonaro, tendo tomado posse em fevereiro de 2018. Ele ficou no cargo até agosto do mesmo ano.
"Eu dizia que urna eletrônica é igual torradeira. Botou na tomada, funciona. Tirou, não funciona"
À época, diante dos questionamentos, ele afirmou que abriu licitação para a compra de urnas para voto impresso, decisão que foi revertida e levou à indenização dos licitantes. "Me prejudicou muito na presidência".