Datafolha: 71% veem Lula como candidato à reeleição; Alckmin cresce como opção

Nome do vice-presidente apresentou crescimento nas pesquisas nos últimos meses; entenda

3 ago 2025 - 09h59
(atualizado às 12h38)
Resumo
Pesquisa do Datafolha aponta que 71% acreditam na candidatura de Lula à reeleição, mas 54% preferem que desista; Alckmin cresce como opção alternativa, enquanto Haddad perde força no cenário político.
Datafolha: 71% veem Lula como candidato à reeleição; Alckmin cresce como opção
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Um levantamento realizado pelo Datafolha, divulgado na noite de sábado, 2, aponta que 71% dos brasileiros enxergam Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como candidato à reeleição, embora 54% acreditem que ele deveria desistir da corrida presidencial. O mesmo estudo mostrou que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) ganhou força como aposta, ameaçando o futuro político do ministro Fernando Haddad (PT).

Os dados colhidos pela pesquisa corroboram o que Lula já vem dizendo publicamente há alguns meses. Segundo o atual presidente da República, se tiver saúde, concorrerá nas eleições de 2026. Ao mesmo tempo, os números indicam que, apesar da intenção do chefe do Executivo, boa parte do eleitorado acredita que ele não deveria seguir adiante, evidenciando uma queda em sua popularidade.

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Em abril de 2025, por exemplo, 62% afirmavam que Lula seria candidato. O número subiu para 66% em julho e agora atingiu 71%. As taxas possuem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Paralelamente, o percentual dos que não veem Lula como candidato à reeleição caiu nos últimos meses: de 34% para 28%, e agora está em 23%. Essa mudança, no entanto, não significa apoio total: 54% acreditam que o petista deveria encerrar a carreira, número que era de 57% anteriormente. Já os que defendem sua reeleição eram 41%, e agora são 44%.

Lula disse que está aberto ao diálogo, mas também afirmou que trabalha para reagir a tarifaço imposto por Donald Trump
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Foto: Wilton Júnior/Estadão / Estadão

Sem sinais de desistência, mesmo com a popularidade em xeque, Lula pode ter que lidar com o possível protagonismo de Alckmin, que assumiu a linha de frente nas negociações do tafiaço com Trump. Um cenário que favorece essa ascensão são as crises enfrentadas por Fernando Haddad em seu ministério.

Alckimin subiu de 18% para 26% de citações do início de junho para os dias 29 e 30 de julho, datas que foram realizadas a pesquisa. Com isso, aproximou de Haddad, que apresentou queda de 37% para 29%. Foram ouvidas, nesse levantamento, 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, em 130 municípios brasileiros.

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Fonte: Redação Terra
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