Câmara votará urgência da isenção do IR até R$ 5 mil nesta semana, decidem líderes

Projeto propõe taxar lucros e dividendos de alta renda para compensar isenção de R$ 26 bilhões

19 ago 2025 - 14h33
(atualizado às 16h26)
Resumo
Câmara dos Deputados deve votar com urgência o projeto que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil. Lindbergh Farias afirma que objetivo é aprovar o mérito antes do julgamento de Bolsonaro, previsto para os próximos dias.
Lindbergh Farias durante reunião de líderes na Câmara
Lindbergh Farias durante reunião de líderes na Câmara
Foto: Deborah Sena

Os líderes partidários da Câmara dos Deputados definiram que será votada, ainda nesta semana, a urgência do Projeto de Lei que prevê isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais.

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O texto propõe que a compensação do custo estimado da medida — cerca de R$ 26 bilhões — venha da taxação de contribuintes de alta renda, com alíquota mínima de 10%, incluindo lucros e dividendos recebidos de empresas.

O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ) , confirmou a prioridade dada àRJ proposta. "A urgência da isenção do Imposto de Renda será votada ainda essa semana. Primeiro votamos a urgência, e estamos fazendo um grande esforço para votar o mérito antes do dia 2", afirmou o parlamentar. Segundo ele, a antecipação da votação se deve à proximidade do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que deve intensificar o clima político no Congresso Nacional.

Além da proposta sobre o Imposto de Renda, os deputados também devem analisar a urgência e o mérito de outro projeto: o que combate a adultização infantil e a exploração de menores no ambiente digital.

A líder do PSOL, deputada Talíria Petrone (RJ), destacou a importância dessa pauta. “A extrema direita quer proteger as big techs e as plataformas, que não querem ser responsabilizadas, mas quem defende as famílias e as crianças precisa dessa votação”, afirmou.

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Segundo Talíria, a reunião de líderes apresentou “duas agendas positivas para o Brasil”, com foco tanto na justiça tributária quanto na proteção da infância nas redes sociais.

Fonte: Redação Terra
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