'Não esqueçam Juliana’, pede irmã após nova necropsia ser feita em jovem que morreu na Indonésia

A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu o exame de necropsia na manhã desta quarta, 2; laudo preliminar deve sair em até uma semana

2 jul 2025 - 16h21
(atualizado às 16h50)
Irmã de Juliana Marins agradece mobilização após nova autópsia ser realizada: ‘Muito importante’
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu o exame de necropsia no corpo de Juliana Marins, na manhã desta quarta-feira, 2. A irmã da brasileira, Mariana Marins, esteve presente no Instituto Médico-Legal (IML) Afrânio Peixoto, onde foi realizada a nova autópsia e pediu para que não esqueçam do caso de Juliana. “Ainda tem muita coisa que a gente precisa pedir por ela”, disse.

“Meu pedido mais uma vez é: não esqueçam Juliana, que ainda tem muita coisa que a gente tem que pedir por ela. Eu acredito que ela sofreu muita negligência nesse resgate. Então a gente vai continuar atrás”, disse Mariana, à imprensa.

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Juliana Marins com a irmã
Juliana Marins com a irmã
Foto: Reprodução/Instagram/resgatejulianamarins

O laudo preliminar da nova necropsia deve ficar pronto em até sete dias. O corpo de publicitária será liberado para os familiares para os trâmites funerários em Niterói, cidade natal da jovem. 

De acordo com as autoridades, o exame foi realizado por dois peritos legistas da Polícia Civil, acompanhados de um perito médico da Polícia Federal e um assistente técnico representante da família. Esse é o segundo procedimento realizado no corpo da jovem. O primeiro foi feito ainda na Indonésia, onde a brasileira morreu após cair em um vulcão.

“Eu agradeço muito ao IML por essa parceria, por essa ajuda. Agradeço também ao PGE [Procurador-geral do Estado], à União, à Polícia Federal. Sem toda essa ajuda, sem toda essa comoção, a gente não teria conseguido trazer Juliana aqui para o Rio de Janeiro tão rápido, e a gente não teria conseguido também aprovar e fazer essa autópsia hoje”, disse a irmã da jovem.

Solicitado pela AGU

O novo exame foi solicitado à Justiça pela Advocacia-Geral da União (AGU) após pedido de familiares de Juliana. O corpo dela chegou ao Brasil na tarde desta terça-feira, 1º. 

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No primeiro exame, feito em Bali, o médico legista Ida Bagus Alit apontou que os ferimentos de Juliana foram causados por um trauma contundente com múltiplas fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa, que provocaram sangramento interno e danos a órgãos vitais. Embora tenha sofrido uma série de fraturas, a principal causa de morte foi atribuída aos ferimentos na caixa torácica e nas costas.

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Fonte: Redação Terra
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