'Japinha do CV' ou 'Penélope': quem era mulher morta com tiro no rosto em operação

Jovem vestia uma roupa camuflada e um colete no momento do confronto com a polícia

30 out 2025 - 08h21
(atualizado às 14h57)
Resumo
Mulher conhecida como Japinha do CV foi morta com um tiro no rosto durante a operação mais letal da história do Rio de Janeiro, com 132 mortos; ação buscava desarticular o Comando Vermelho, mas líder da facção não foi capturado.
 
‘Japinha do CV’: quem era a jovem morta em megaoperação da polícia no Rio de Janeiro
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Uma mulher conhecida como Japinha do CV ou Penélope estava entre os mortos na megaoperação das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, que aconteceu na última terça-feira, 28. Circulam nas redes sociais imagens da jovem caída, com um tiro de fuzil no rosto. 

A 'Japinha do CV' foi morta com um tiro de fuzil no rosto
A 'Japinha do CV' foi morta com um tiro de fuzil no rosto
Foto: Reprodução/Instagram

A morte foi confirmada pela irmã de Japinha, que usou o perfil no Instagram da jovem para pedir que as imagens de seu corpo não fossem mais compartilhadas. Ela vestia roupa camuflada no momento do confronto com a polícia e um colete.

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Defensoria Pública confirma mais de 130 mortos em megaoperação no Rio
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Atualmente, a página de Japinha tem mais de 50 mil seguidores e todas as publicações foram apagadas. Ela costumava posar com fuzis, usando drogas e fazendo dancinhas virais das redes sociais. 

Operação mais letal da história

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A megaoperação realizada nos Complexos da Penha e do Alemão se tornou a mais letal da história do Rio de Janeiro, já sendo chamada de chacina. A Defensoria Pública do Rio afirma que foram 132 mortos, muitos dos quais os corpos foram encontrados pelas próprias famílias, em uma zona de mata, entre os dois complexos. 

O objetivo da operação era desarticular a facção Comando Vermelho (CV). Apesar disso, um dos principais líderes da organização não foi encontrado. Edgar Alves Andrade, conhecido como Doca da Penha ou Urso, permanece foragido

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Ainda assim, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, chamou a operação de "sucesso". "Queria me solidarizar com as famílias dos meus quatro guerreiros, que ontem deram a vida para libertar a população. Àquelas foram as verdadeiras quatro vítimas que tivemos ontem. De vítimas ontem lá, só tivemos os policiais", declarou em coletiva à imprensa, na quarta-feira, 29.

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Fonte: Portal Terra
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