Facção criminosa exige taxas e aterroriza comerciantes no Ceará; polícia prende três suspeitos

Criminosos obrigavam os vendedores a fazerem as apostas usando a maquineta da facção, para em troca receberem 50% do valor total arrecadado

4 nov 2025 - 15h05
(atualizado às 15h57)
Resumo
Três homens foram presos em Maracanaú, Ceará, por ameaçar comerciantes de apostas virtuais, obrigando-os a usar maquinetas da facção, ficando com 50% dos lucros e intimidando quem recusasse.
Três suspeitos foram presos na segunda-feira, 3, em flagrante por ameaça e por integrar organização criminosa
Três suspeitos foram presos na segunda-feira, 3, em flagrante por ameaça e por integrar organização criminosa
Foto: Divulgação

Três homens suspeitos de ameaçar vendedores ambulantes de jogos de apostas virtuais, no município de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, no Ceará, foram presos na segunda-feira, 3. O trio foi autuado em flagrante por ameaça e integrar uma organização criminosa. 

Segundo a Polícia Militar, após tomarem conhecimento de que homens estariam ameaçando comerciantes em um estabelecimento comercial, os policiais militares iniciaram diligências e lograram êxito na prisão dos suspeitos.

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Os homens, dois de 25 e outro de 21 anos foram capturados e encaminhados para a 6ª Delegacia de Polícia Civil. Os presos possui uma extensa lista de delitos, como receptação, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e organização criminosa. 

De acordo com informações da TV Verdes Mares, afiliada da Globo, os criminosos obrigavam os vendedores a fazerem as apostas usando a maquineta da facção, para em troca receberem 50% do valor total arrecadado.

Quem não aceitava a proposta era ameaçado e proibido de exercer seu ofício de venda de apostas virtuais na região. Devido ao medo das ameaças da facção criminosa, pelo menos 13 vendedores de apostas abandonaram seus pontos. 

Além de obrigar os comerciantes a usar as maquininhas da facção, caso algum cliente ganhasse, o pagamento do prêmio era feito pela própria facção e não pela Caixa Econômica Federal.

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Fonte: Portal Terra
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