Uma mulher piauiense foi encontrada morta dentro de uma mala em Praia Grande-SP, e o namorado, foragido desde o dia do crime, foi preso pela polícia como principal suspeito.
Uma mulher foi encontrada morta, dentro de uma mala, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, no último dia 4. O namorado dela, principal suspeito do crime, estava foragido e foi preso nesta terça-feira, 9.
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A vítima é a piauiense Jane de Araújo Lima, de 46 anos. Ela foi encontrada morta no dia 4 de setembro dentro de uma mala, com sinais de violência, vestindo apenas shorts. Segundo familiares, Jane se mudou para SP a convite do namorado, Atílio Ferreira da Silva, de 49 anos.
A mulher trabalhava com serviços gerais e como costureira. Jane era mãe de duas filhas e um filho, de um relacionamento anterior.
Atílio Ferreira da Silva foi preso nesta terça, apontado como principal suspeito de matar Jane. Ele estava foragido e foi capturado no bairro Vila Assunção, em Praia Grande, por policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da cidade.
O casal morava no bairro Ribeirópolis, no mesmo município. Uma perícia foi realizada na residência e os especialistas encontraram, por meio de luminal, vestígios de sangue humano em um cômodo. O local teria passado por uma limpeza, na tentativa de apagar evidências. No local, a faca usada no crime foi apreendida.
Às autoridades, o suspeito inicialmente negou o envolvimento no crime. No entanto, confessou o crime em detalhes após ter caído em contradições durante o interrogatório. Ele foi preso preventivamente e levado para a delegacia onde permanece à disposição da Justiça.
Corpo foi encontrado em mala
Jane foi encontrada morta, dentro de uma mala, entre a Rua Joaquim Felício dos Santos e a Avenida Doutor Esmeraldo Tarquínio, no bairro Ribeirópolis, em Praia Grande. A mala teria sido encontrada por crianças que estavam brincando. A Polícia Militar chegou ao local por meio de uma denúncia anônima. Depois que destravaram o objeto, viram o corpo da vítima, que usava apenas shorts.
Jane foi identificada por meio da análise das impressões digitais, realizada pelo Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt. O laudo confirmou a identidade da mulher através do cruzamento de dados.
A polícia ainda investiga o caso. A motivação do crime e o modo como o homem o cometeu não foram divulgados.