Na luta anticapacitismo, por inclusão de fato e plena acessibilidade, nem tudo é coerente. O reconhecimento da visão monocular e da fibromialgia como deficiências (ou causadoras de deficiências) não foi aceito de forma unânime pelo povo com deficiência (é democrático discordar).
Estranho nesse movimento foi a defesa da exclusão, algo sem cabimento na sociedade verdadeiramente inclusiva que buscamos.
Se a batalha é por (e para) todos, gritar em favor da separação, da segregação, reverte nossa principal meta e as conquistas obtidas com muito esforço. Desunião estimula retrocesso, que incentiva ataques a direitos estabelecidos.
Constituição Federal, Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, Lei Brasileira de Inclusão (nº 13.146/2015), Lei de Cotas (n° 8.213/1991), Lei Berenice Piana (n° 12.764/2012) e outras tantas vitórias devem nos ensinar a juntar força pelo bem da coletividade.