Suspeito de jogar mulher do 10º andar de prédio em SP levou flores e chorou no velório dela

Enterro foi realizado no distrito de Realejo, no interior do Ceará, no dia 1º de dezembro

11 dez 2025 - 08h55
(atualizado às 09h29)
Resumo
Suspeito de feminicídio no Morumbi levou flores e chorou no velório da companheira no Ceará; investigações apontam agressões.
Suspeito de jogar mulher do 10º andar de prédio em SP levou flores e chorou no velório dela
Suspeito de jogar mulher do 10º andar de prédio em SP levou flores e chorou no velório dela
Foto: Reprodução/X

O homem de 40 anos, que foi preso na terça-feira, 9, por suspeita de ter jogado a mulher do 10º andar de um prédio no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, esteve no velório e sepultamento dela, realizado no distrito de Realejo, no interior do Ceará, no dia 1º de dezembro. Imagens mostram Alex Santos, que era namorado dela, chorando ao lado do caixão.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), o crime ocorreu no dia 29 de novembro. Maria Katiane Gomes da Silva, de 25 anos, morreu após cair do edifício onde morava. Inicialmente, o caso foi tratado como homicídio, mas não há detalhes sobre suspeitos da época. Depois, no decorrer da investigação, passou por mudança.

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Ainda segundo a pasta, o companheiro da vítima é investigado por feminicídio consumado. Vídeos gravados por câmeras de segurança mostram Maria sendo agredida por Alex.

A tia de Maria Katiane, Antônia de Maria, contou que a jovem e o suspeito estavam juntos havia cerca de quatro anos. Eles não eram casados, mas moravam juntos na capital paulista. Segundo Antônia, no enterro da vítima, ele chegou a levar flores ao túmulo depois.

A tia afirmou que a sobrinha nunca relatou ter sido agredida pelo namorado, mas que a família acredita que a noite do crime não foi a primeira vez em que Alex a teria agredido. "A gente acredita que ele estaria coagindo ela, para ela não falar nada", disse.

Maria Katiane Gomes da Silva morreu após cair do 10º andar.
Foto: Reprodução/Instagram via @katiane.gomes14 / Estadão

O caso é investigado pelo 89º Distrito Policial, do Jardim Taboão, que requisitou exames periciais e realiza outras diligências para esclarecer o crime. Maria era natural de Crateús, no Ceará, e tinha uma filha. O Terra tenta localizar a defesa de Alex. O espaço segue aberto.*(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Fonte: Portal Terra
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