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Caboclo assume a presidência da CBF prometendo independência

Novo comandante do futebol brasileiro diz que 'não irá tolerar nenhuma prática duvidosa'

9 abr 2019 - 17h05
(atualizado às 17h23)

Depois de mais de um ano como presidente de fato, Rogério Caboclo assumiu oficialmente na tarde desta terça-feira o comando do futebol brasileiro. Prometendo "total independência", o paulista foi empossado novo presidente da CBF para um mandato de quatro anos. Em 2023, poderá tentar a reeleição.

Eleito em abril do ano passado após articulação de Marco Polo Del Nero, banido do futebol pela Fifa, Caboclo procurou nesta terça-feira mostrar isenção. "Quero deixar claro minha total independência, dentro dos limites estatutários, para fazer tudo aquilo que eu acredito", afirmou o novo presidente da CBF, durante o discurso de posse. "Não vou tolerar nenhuma prática duvidosa".

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Rogério Caboclo, presidente da CBF, ao lado de Giani Infantino, presidente da Fifa
Rogério Caboclo, presidente da CBF, ao lado de Giani Infantino, presidente da Fifa
Foto: Divulgação/CBF / Estadão Conteúdo

Reconhecendo o "forte desgaste" que a CBF passou nos últimos anos - um ex-presidente está preso nos Estados Unidos e outros dois não deixam o País receosos de terem o mesmo destino -, Caboclo disse que quer mudar o jogo. Segundo ele, sua gestão será baseada "em dois pilares, o da integridade e da eficiência".

Rogério Caboclo também se definiu como um "inconformado" e disse que será aberto a críticas e a novas ideias. "Estas serão as duas marcas da minha gestão: a vontade de fazer mais e melhor e a abertura para que pessoas qualificadas participem das decisões da CBF, abrindo espaços relevantes para ex-jogadores", prometeu.

APADRINHADO - O dirigente chegou à CBF em 2014 pelas mãos de Marco Polo Del Nero, que assumiria a presidência da entidade no ano seguinte, mas não terminaria o mandato. A função de Caboclo não era lidar diretamente com o futebol, mas sim colocar a gestão da entidade em ordem, como CEO.

Com o afastamento de Del Nero, o coronel Antônio Carlos Nunes de Lima - paraense que se tornara vice da CBF representando a região Sudeste após um acordo costurado junto a presidentes de federações estaduais - se tornou presidente. Mas nunca exerceu de fato a função. Quem comandou a entidade desde então foi o próprio Rogério Caboclo, responsável inclusive por renovar o contrato de Tite na seleção brasileira em julho do ano passado.

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Nesta nova - e oficial - gestão, Caboclo terá oito vice-presidentes. Desses, quatro foram vices de Marco Polo Del Nero: Fernando Sarney (Maranhão), Gustavo Feijó (Alagoas), Marcus Vicente (Espírito Santo) e o coronel Nunes (Pará), que acabou assumindo a presidência. Além dos quatro, compõem a nova diretoria Antônio Aquino Lopes (Acre), Castellar Guimarães (Minas Gerais), Ednaldo Rodrigues (Bahia) e Francisco Novelletto (Rio Grande do Sul).

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