O que deveria ser apenas mais uma semana de preparação intensa para o GP de Singapura se transformou em um pesadelo na vida de Lewis Hamilton. O piloto britânico chegará ao circuito urbano mais exigente da Fórmula 1 abalado pela morte de Roscoe, seu inseparável bulldog, que faleceu nos seus braços após dias de luta contra uma grave pneumonia.
Roscoe não era só um animal de estimação: era presença constante nos paddocks, celebridade nas redes sociais e verdadeiro parceiro de vida de Hamilton desde 2013. A doença avançou de forma dramática, exigindo sedação e suporte de vida. Após quatro dias de batalha, Hamilton tomou a decisão mais difícil de sua vida e se despediu do companheiro que o acompanhava dentro e fora das pistas.
A tragédia pessoal acontece justamente na semana do Grande Prêmio mais desgastante do calendário. Singapura cobra resistência física, equilíbrio mental e foco absoluto. Mas como manter a concentração quando o coração ainda está em luto? Essa é a grande incógnita que envolve o heptacampeão às vésperas da corrida noturna mais famosa da temporada.
Entre o barulho dos motores e a pressão de um circuito que não perdoa erros, Hamilton carrega agora um peso invisível. O desafio em Marina Bay será duplo: lutar por um resultado expressivo com a Ferrari e, ao mesmo tempo, lidar com a ausência de quem sempre esteve ao seu lado.