A fase final da temporada revelou um fator interessante por trás da melhora do Max Verstappen: a Red Bull fez uma mudança interna que, segundo pessoas próximas ao piloto, mudou o clima e ajudou a equipe a voltar a render bem.
Depois de meses de muita tensão e brigas por poder na estrutura, o time entrou numa fase mais calma e focada. A mudança no comando e uma arrumação nos bastidores deixaram o ambiente mais leve, e o foco voltou para o que realmente importa: desenvolver o carro e conseguir resultados na pista. Gente próxima ao Verstappen diz que aquela "guerra fria" que atrapalhava processos e decisões simplesmente acabou. Engenheiros e chefes de área voltaram a trabalhar juntos, sem a sensação de que havia grupos competindo.
O resultado? Uma resposta técnica mais rápida, ideias sendo testadas sem medo e mais liberdade para ajustar conceitos de aerodinâmica e mecânica, algo que, para uma equipe de ponta, faz toda a diferença em cada décimo. Essa reorganização coincidiu com o momento em que Verstappen emplacou sua melhor sequência do ano. Depois de uma fase irregular no meio da temporada, o piloto encontrou um carro mais fácil de prever, mais estável e capaz de lutar por vitórias de novo.
Com cinco vitórias e presença constante no pódio nas últimas corridas, ele se meteu na briga pelo título de um jeito que ninguém esperava meses atrás. A equipe voltou a arriscar quando precisava, corrigiu soluções que não funcionavam e recuperou a confiança em decisões técnicas mais ousadas.
Para Verstappen, o momento atual é quase como "uma segunda chance" na temporada. A pressão agora está dividida, e ele chega às últimas corridas com uma chance real de conquistar mais um título mundial, apoiado por uma Red Bull mais estável, sem tanto "barulho político" e totalmente focada na performance.
