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Presidente do BC do Japão diz que não vai remover estímulo até alcançar meta de inflação

19 set 2018 - 07h07
(atualizado às 07h34)

O presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, destacou nesta quarta-feira que não vai remover o afrouxamento monetário até que a inflação atinja a meta de 2 por cento, alertando que a intensificação da disputa comercial internacional pode provocar danos generalizados ao crescimento global.

Presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, durante coletiva de imprensa em Tóquio 19/09/2018 REUTERS/Toru Hanai
Presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, durante coletiva de imprensa em Tóquio 19/09/2018 REUTERS/Toru Hanai
Foto: Reuters

Ainda assim, reforçando as declarações do premiê Shinzo Abe na semana passada e abrindo caminho para uma futura saída da política monetária ultrafrouxa, Kuroda disse que nenhum banco central quer continuar para sempre com um afrouxamento monetário não convencional.

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"Se alcançarmos nossa meta de inflação de 2 por cento, não há necessidade de continuar com nosso forte afrouxamento monetário, então obviamente avançaremos para uma saída. Mas isso não significa que não devemos continuar com o afrouxamento agora", disse ele à imprensa.

"Nenhum banco central quer apertou ou afrouxar a política indefinidamente. Qualquer banco central obviamente quer alcançar sua meta o mais breve possível e normalizar a política."

As declarações, feita após a altamente esperada decisão do Banco do Japão de manter a política monetária, destaca o dilema que o banco enfrenta uma vez que os riscos à economia dependente das exportações e a inflação fraca o forçam a manter um estímulo radical apesar do elevado custo de um afrouxamento prolongado.

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