Ramon Dino fez história no último final de semana ao se tornar o primeiro brasileiro campeão da categoria Classic Physique do Mr. Olympia, competição conhecida como a Copa do Mundo do fisiculturismo. Pelo primeiro lugar, o atleta recebeu um prêmio de US$ 100 mil e surgiram boatos de que parte do valor seria descontado devido a impostos cobrados pelo governo brasileiro.
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Entretanto, o Brasil não costuma cobrar o Imposto de Renda de 27,5% nesse caso, pois Ramon já terá que arcar com os tributos cobrados pelos Estados Unidos.
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"Após vencer o Mr. Olympia, Ramon Dino deve ganhar um prêmio equivalente a R$ 550 mil. Do total, o governo brasileiro cobrará 27,5% em impostos e deve arrecadar cerca de R$151.250. Essa é a maneira como o estado trata seus atletas", diz uma postagem no X (antigo Twitter) que obteve grande repercussão na rede social.
Segundo a Instrução Normativa nº 208, da Receita Federal, o imposto cobrado por outros países com os quais o Brasil tem acordo é considerado como o imposto devido no Brasil. "O imposto de renda pago em país com o qual o Brasil tenha firmado acordo, tratado ou convenção internacional prevendo a compensação, ou naquele em que haja reciprocidade de tratamento, pode ser considerado como redução do imposto devido no Brasil, desde que não seja compensado ou restituído no exterior", diz o texto.
Como nos Estados Unidos são cobrados 30% do valor do prêmio em impostos, uma quantia maior do que os 27,5% taxados pelo governo brasileiro, Ramon não terá que contribuir novamente.
