Durante os anos 2000, Kate Hudson se tornou uma das grandes estrelas das comédias românticas. Como Perder um Homem em 10 Dias (2003), Dois é Bom, Três é Demais (2006), Um Amor de Tesouro (2008), Amigos, Amigos, Mulheres à Parte (2008) e Noivas em Guerra (2009) são alguns exemplos desse envolvimento da atriz com o gênero cinematográfico.
Entretanto, de alguns anos para cá, filmes com esta temática perderam força em Hollywood. Diante disso, a artista refletiu sobre o que, em sua opinião, causou o aparente desinteresse da indústria e do público.
Em entrevista à Rolling Stone EUA, Hudson definiu a produção de comédias românticas como um "desafio". O motivo? A falta de interesse dos atores homens em participar de obras do gênero.
É difícil conseguir estrelas masculinas para fazer comédias românticas. Essa é uma grande parte da equação. Se pudermos ter mais caras da Marvel para, você sabe: 'ei, venha fazer uma comédia romântica!'... também considero essa uma parte grande dessa fórmula."
Na sequência, Kate Hudson foi questionada sobre o que poderia ter afastado seus colegas desse tipo de longa. Na opinião da atriz, é preciso investir em roteiros melhores para mudar tal realidade.
Acho que também é sobre os roteiros e como estamos investindo em contar histórias pela escrita e os diretores. Se você olhar para as comédias românticas clássicas ou filmes que duram para sempre - eles conseguem por serem eternos, as pessoas retornam -, eles tinham os melhores roteiristas."
Por fim, para reforçar sua visão, a atriz citou como exemplo o agora clássico Como Perder um Homem em 10 Dias. Hudson lembrou que o longa só começou a ser gravado após ter seu enredo devidamente finalizado e o elenco escolhido.
Passamos por diversos roteiristas. Nós, de fato, garantimos a melhor fundação para o roteiro. Depois, veio o elenco."
Atriz quase venceu Oscar com outra comédia, mas dramática
Em 2000, Kate Hudson estrelou outra comédia, mas com toques dramáticos, que rendeu a ela uma indicação ao Oscar: Quase Famosos. Dirigido por Cameron Crowe, o filme tem como enredo um jovem jornalista, recém-contratado pela Rolling Stone, com a missão de acompanhar uma turnê da banda fictícia Stillwater.
O próprio cineasta foi escritor e editor da revista no passado. Logo, a obra é parcialmente inspirada na vida real.
No longa, Hudson interpreta PennyLane, integrante de uma turma de groupies. Apesar de não ter conquistado o prêmio mais importante do cinema, a artista venceu o Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante.
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Colaborou: Augusto Ikeda.