Sandrão, que agora prefere ser chamado de Sam, descreve sequestro de adolescente de 14 anos que resultou em sua condenação, e fala de relacionamentos com Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga, dentro do presídio de Tremembé.
A trajetória de Sandrão — que agora prefere ser chamado de Sam — é marcada por um crime grave, episódios de violência e relações que chamaram atenção dentro e fora do presídio de Tremembé. Condenado a 27 anos pela participação no sequestro de um adolescente de 14 anos que terminou em morte, Sam também se tornou figura pública por seus relacionamentos com Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga, dentro do presídio de Tremembé.
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Parte dos relacionamentos foi retratada na série Tremembé, da Prime Video, que explora vidas de alguns dos criminosos mais famosos do país, incluindo Suzane, que foi condenada a 39 anos de prisão por envolvimento no assassinato dos pais, e Elize, condenada a 20 anos pela morte do marido.
"Você chegou a ser apaixonada pela Suzane?", questionou o jornalista Roberto Cabrini, da TV Record. "Sim", responde Sam, hoje identificado como homem. Cabrini ainda pergunta se ele dominava e controlava Suzane, ao que Sam garante que não. "Você, em algum momento, se sentiu usado pela Suzane?", continua o repórter. "Hoje em dia, com tudo que está acontecendo, em algum momento, sim", diz.
O jornalista, depois, começa a questionar sobre a relação com Elize Matsunaga. "Foi uma grande paixão para você?", pergunta. "Chegou nesse ponto de eu me apaixonar, sim, por ela", diz Sam. "Há arrependimentos?", rebate o repórter. "Sim", responde.
Sam contou à TV Record que a persona de Sandrão surgiu durante o período de encarceramento. Segundo disse a Roberto Cabrini, a persona construída atrás das grades nasceu como mecanismo de sobrevivência. "A Sandra sempre foi alguém ligada à família. O Sandrão surgiu dentro da unidade prisional".
Ele também rebateu acusações de manipulação. "Tentaram me transformar no maior vilão para gerar mídia. Eu era novidade, então quiseram criar um monstro", afirma.
Nascido em Jundiapeba, na periferia de Mogi das Cruzes, Sam relatou uma infância marcada por violência e preconceito. Desde os 8 anos, dizia a si mesmo que queria ser menino.