Parecia que o antigo Twitter estava encerrado depois que Elon Musk comprou a rede social por US$ 44 bilhões em 2022, trocou o nome para X, aposentou o icônico passarinho azul e deixou claro que o futuro da plataforma passaria por uma nova identidade. O que ninguém imaginava é que essa decisão abriria espaço para uma disputa judicial capaz de recolocar a palavra "Twitter" no centro do debate — agora como alvo de uma startup praticamente desconhecida chamada Bluebird.
A Bluebird entrou em cena no início de dezembro ao pedir ao Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos Estados Unidos o cancelamento da marca Twitter. O argumento é direto: ao rebatizar a rede e abandonar publicamente o nome, a empresa de Musk teria aberto mão dos direitos sobre a marca. Na sequência, a startup foi além e solicitou o registro do nome Twitter para si, com planos de lançá-lo em uma plataforma concorrente chamada "twitter.new".
A reação do X foi imediata. Nesta terça-feira (16), a empresa processou a Bluebird em um tribunal federal de Delaware, alegando que a marca Twitter está longe de ter sido abandonada. No processo, o X afirma que o nome continua "vivo e bem", sendo usado diariamente por milhões de pessoas que acessam a rede por meio do domínio twitter.com — endereço que segue ativo. Além disso, a empresa destaca que usuários, anunciantes e até veículos de imprensa continuam se referindo à plataforma como Twitter, mesmo após a mudança oficial para X.
Para o time jurídico de Musk, a tentativa ...
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