Hitler volta ao centro de um furacão midiático — desta vez não por um novo livro ou arquivo secreto encontrado em um porão europeu, mas por algo ainda mais íntimo: seu DNA. O documentário Hitler's DNA: Blueprint of a Dictator, exibido pelo Channel 4 no Reino Unido, tenta mapear a biologia por trás de um dos maiores símbolos do mal na história moderna. E, como não poderia deixar de ser, as conclusões misturam revelações importantes, polêmicas explosivas e algumas doses de puro sensacionalismo.
O programa derruba de vez um mito persistente: Hitler não tinha ascendência judaica, ao contrário do que revisionistas e propagandistas insistiram em repetir por décadas — e que figuras públicas, como o chanceler russo Sergey Lavrov, chegaram a usar de forma oportunista. Mas é quando o documentário parte para o terreno biológico que ele fisga o público com manchetes inevitáveis: indícios de que o ditador poderia ter tido um micropênis ou até um testículo não-descido.
A investigação genética se apoia em um material digno de filme: manchas de sangue do sofá do bunker onde Hitler se matou em 1945, preservadas graças à iniciativa de um coronel norte-americano. A amostra, comparada a material coletado anos atrás por um jornalista belga, confirmou o cromossomo Y do ditador. A partir daí, abriu-se a caixa-preta genética — com descobertas fascinantes.
Entre elas está a ausência de um nucleotídeo no gene PROK2, o que levou especialistas a sugerir que Hitler sofria de síndrome de Kallmann, condição ...
Matérias relacionadas
Astrônomos descobrem estrutura cósmica raríssima no espaço: um círculo de rádio com anel duplo
Um misterioso vírus ancestral revela segredos que podem ajudar a combater superbactérias