Nave chinesa volta à Terra após 1º acoplamento espacial do país
Nave chinesa volta à Terra após 1º acoplamento espacial do país
17 nov2011 - 14h28
(atualizado às 15h16)
A nave espacial chinesa Shenzhou VIII aterrissou nesta quinta-feira no norte da China após uma missão de 16 dias junto com o módulo Tiangong I que marcou o primeiro acoplamento de veículos espaciais na história do programa tecnológico chinês.
O módulo de reentrada da nave entrou na atmosfera terrestre por volta das 9h (horário de Brasília), enviou um paraquedas e aterrissou pouco depois em Siziwang, na região autônoma da Mongólia Interior, onde integrantes do programa espacial chinês o recuperaram, segundo imagens transmitidas ao vivo pela emissora estatal CFTV.
A oitava nave Shenzhou ("nave divina") foi lançada em 1º de novembro, e no dia 3 realizou o primeiro acoplamento espacial chinês junto ao módulo Tiangong ("palácio celestial"), uma operação repetida no dia 14. Os Estados Unidos foram o primeiro país a unir duas naves espaciais em órbita, com o acoplamento da Gemini VIII com o módulo Agena em 1966, seguidos pela União Soviética em 1969, com a união das Soyuz 4 e 5.
Com esse avanço, a China, terceiro país a levar um astronauta ao espaço (em 2003), quer demonstrar que está equipada tecnologicamente para trabalhar em bases permanentes em órbita, frente às reservas de países como os EUA, para poder participar da Estação Espacial Internacional (ISS).
Em 2012, a nona e a décima naves da série Shenzhou também serão acopladas ao módulo, e pelo menos uma delas terá tripulante. A China planeja instalar seu primeiro laboratório no espaço em 2016, e dispor de uma base espacial permanente no fim da década.
Júpiter deixa o rastro mais brilhante, cruzando atrás da torre da igreja e se dirigindo para o horizonte. Veja a seguir outras incríveis imagens do espaço registradas do solo - e sem telescópio
Foto: Mark Humpage/Caters
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Esta imagem, de Yuri Beletsky, foi registrada fora de um telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), no Chile. Ela foi eleita a imagem do ano de 2010 do Wikimedia Commons. O laser que é disparado pelo telescópio serve para a criação de uma "estrela" artificial, usada para corrigir as distorções causada pela atmosfera nos registros astronômicos
Foto: ESO/Y. Beletsky
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Juan Mabromata fotografou a Via Láctea sobre Balgowan durante a Copa do Mundo de 2010
Foto: AFP
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A Via Láctea pode ser vista sobre o Monte Paranal, onde ficam telescópios do ESO, no Chile
Foto: B. Fugate (FASORtronics)/ESO
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Além da Via Láctea, esta imagem mostra o planeta Júpiter e a estrela Antares brilhando no centro da fotografia
Foto: ESO/Y. Beletsky
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Durante a Hora do Planeta - quando cidades apagam as luzes para chamar a atenção para as emissões de CO2 -, Ian Waldie conseguiu fotografar as estrelas no céu de Sydney
Foto: Getty Images
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As três "estrelas" brilhantes são na verdade a Lua (dir.) e os planetas Vênus (centro) e Júpiter em conjunção
Foto: ESO/Y. Beletsky
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Novamente em Paranal, no centro desta imagem pode ser visto o centro da Via Láctea
Foto: ESO/Y. Beletsky
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O fotógrafo Dmitry Kostyukov registrou esta imagem no Afeganistão quando acompanhava soldados americanos
Foto: AFP
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Kostyukov cobria os 10 anos da guerra do Afeganistão, completados em 2011
Foto: AFP
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Fotógrafo aproveita eclipse total da Lua para registrar a noite em Paranal
Foto: ESO/Y. Beletsky
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A fotografia de longa exposição registra o movimento de rotação da Terra a partir de um local na altura da linha do Equador em um dia de equinócio de 2010. A fotografia combina fenômenos diurnos e noturnos e registra o céu dos hemisférios norte e sul.
Foto: Juan Carlos Casado/ROG
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Vista parcial da Via Láctea com a sombra de palmeiras na costa da Mangaia, uma das ilhas Cook na Oceania. A imagem é uma combinação de nove fotografias com exposição de 30 segundos cada. A umidade do ar criou a difusão e os efeitos de cores nas estrelas.
Foto: Tung Tezel/ROG
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O fotógrafo registrou a aurora boreal sobre a cidade de Halrik, na Escócia. Por ser uma imagem de longa exposição, aparece na foto um rastro de estrelas em rotação. O fotógrafo fez o registro a partir da porta dos fundos da loja em que trabalha.
Foto: Stewart Watt/ROG
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Pinheiro é visto à frente da Via Láctea enquanto um meteoro atravessa o céu. O efeito de luz na árvore em primeiro plano foi causado acidentalmente quando o fotógrafo estava arrumando seu equipamento. Esta foto venceu o concurso Fotógrafo Astronômico 2010 - do Real Observatório Britânico - na categoria "Terra e Espaço"
Foto: Tom Love
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Imagem mostra lua cheia atrás do Templo de Poseidon, na Grécia, em 26 de junho de 2010. O fotógrafo demorou 15 meses para conseguir medir o tempo e a distância exata para conseguir a foto com essa precisão. Ayiomamitis foi segundo colocado na categoria "Terra e Espaço"
Foto: Anthony Ayiomamitis
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Dan Kitwood fotografou a Lua cheia em Londres em 30 de janeiro de 2010
Foto: Getty Images
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A região do Paranal é considerada uma das melhores do mundo para observação astronômica
Foto: ESO/Y. Beletsky
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O edifício Flatiron, em Nova York, é fotografado ao lado da Lua durante eclipse em 21 de dezembro de 2010
Foto: Getty Images
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Ethan Miller registrou a noite de Lake Mead, no Estado americano de Nevada. A estrelas riscam o céu enquanto um meteoro pode ser visto
Foto: Getty Images
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O pequeno risco próximo ao centro da imagem é um meteoro cruzando o céu de Grazalema, na Espanha, em 13 de agosto de 2010
Foto: AFP
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Foto da Via Láctea em Saint-Martin-de-Queyrières (França) ganhou prêmio de astrofotografia Nuits des étoiles ("noite das estrelas")
Foto: AFP
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Pedra cruza os céus durante chuva de meteoros. A imagem foi tirada em Nevada, nos Estados Unidos, em dezembro de 2010
Foto: Getty Images
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Meteoro é registrado durante a chuva de meteoros Perseidas de 2007, em Rhyolite, no Estado americano de Nevada
Foto: Getty Images
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O fotógrafo Uriel Sinai registrou a aurora boreal no céu da Groenlândia
Foto: Getty Images
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O cometa McNaught é registrado no céu do monte Paranal, no Chile, em janeiro de 2007
Foto: ESO
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A Via Láctea é vista no Cerro Armazones, no Chile
Foto: ESO/S. Brunier
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Estrelas podem ser vistas acima de dois telescópios auxiliares do Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês), do ESO
Foto: H.Heyer/ESO
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No alto da imagem os planetas Mercúrio e Vênus podem ser vistos em conjunção
Foto: ESO/Y. Beletsky
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O Paranal fica no deserto do Atacama, no Chile, a 2,6 mil m de altitude. A região é extremamente seca e escura, o que proporciona ótimas condições para observação de estrelas