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Equador: Amazônia precisa de 'processo urgente de despoluição'

23 ago 2011 - 12h34
(atualizado às 13h16)

A Amazônia precisa de um "processo urgente de despoluição", sobretudo de seus recursos hídricos, afirmou nesta terça-feira à Agência Efe o secretário-executivo do Instituto para o Eco-Desenvolvimento Regional Amazônico (Ecorae) do Equador, Carlos Viteri. A Bacia do Amazonas concentra a maior quantidade de água doce do mundo e por isso é preciso iniciar um processo sério e urgente de despoluição, acrescentou Viteri.

Esta será a posição que o Equador apresentará durante um encontro promovido em Quito para discutir o "manejo integrado dos recursos hídricos além das fronteiras da bacia do Rio Amazonas", que será realizado entre quarta e sexta-feira. Delegados da Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela participarão do encontro, que é uma iniciativa da Secretaria Permanente da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

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Na reunião, serão discutidos mecanismos e políticas que permitam conduzir de forma integral e sustentável as bacias hídricas localizadas além das fronteiras do Amazonas, detalhou Viteri, após lembrar a importância que esta região tem para a humanidade. Segundo ele, é necessário que se estabeleçam estratégias de manejo do impacto e recuperação ambiental na Amazônia e o encontro de Quito marcará a pauta de como se deveria entender o desenvolvimento sustentável da região, que é castigada também pelo desmatamento e pelas atividades petrolífera e mineradora.

Viteri afirmou que espera que os países amazônicos criem políticas vinculativas em todas as áreas do desenvolvimento, com o objetivo de proteger o sistema hídrico e a biodiversidade da Amazônia. De acordo com o secretário-executivo, que é um antropólogo kichwa da tribo de Sarayaku - comunidade situada no centro da Amazônia equatoriana - as novas estratégias de preservação da bacia devem se basear em um novo paradigma de "conservação e desenvolvimento sustentável", visto que os sistemas hídricos da região podem se transformar em "um fator de integração ou de conflito".

  
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