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Câmera no vaso sanitário? Gadget de IA que custa US$ 600 gera polêmica ao "mentir" sobre quem vê as fotos

Acusações apontam para HTTPs padrão

5 dez 2025 - 11h54
(atualizado às 12h09)
Foto: Xataka

O lançamento da Dekoda, a câmera com inteligência artificial de US$ 600 (mais taxa de assinatura) que se acopla ao vaso sanitário para fotografar e analisar as fezes dos usuários, está gerando sérias preocupações com a privacidade. A alegação da fabricante Kohler de que os dados coletados são protegidos por "criptografia de ponta a ponta" (E2EE) está sendo contestada por especialistas.

A Kohler Health, nova divisão da empresa, garante que a câmera aponta apenas para baixo e enfatizou que todos os dados coletados são criptografados de ponta a ponta. No entanto, o pesquisador Simon Fondrie-Teitler investigou a alegação, que ele considerou confusa, já que o E2EE é geralmente associado a aplicativos de mensagens como Signal e WhatsApp, onde nem mesmo o provedor do serviço pode ler o conteúdo.

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O que a Kohler chama de "E2EE"

A análise do pesquisador aponta que o que a Kohler chama de E2EE é, na verdade, a criptografia HTTPS (TLS) padrão que ocorre entre o aplicativo e o servidor da empresa.

Em emails trocados com o contato de privacidade da Kohler, a empresa esclareceu o ponto central da controvérsia: a própria Kohler é capaz de descriptografar os dados do usuário. A empresa utiliza o termo "ponta a ponta" no sentido de que os dados são criptografados entre o usuário (remetente) e a Kohler Health (destinatária) para segurança em trânsito, o que é muito diferente de garantir a privacidade total.

O risco de compartilhar dados sensíveis

A principal questão é que a alegação de E2EE dá aos ...

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