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Polícia

Corpo da cadela de mulher acusada de matar filha e nora é exumado

Polícia Civil quer saber se animal também foi envenenado por Elizabete Arrabaça

11 jul 2025 - 17h23
(atualizado em 11/7/2025 às 10h57)
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Resumo
A Polícia Civil exumou o corpo da cadela de Elizabete Arrabaça, acusada de matar a filha e a nora envenenadas, para investigar se o animal também foi vítima de envenenamento; o laudo deve sair em 40 dias.
A cadela Babi era cuidada tanto por sua tutora, Nathália Garnica, quanto pela acusada, Elizabete Arrabaça
A cadela Babi era cuidada tanto por sua tutora, Nathália Garnica, quanto pela acusada, Elizabete Arrabaça
Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

O Instituto Médico Legal (IML) realizou, na manhã desta quinta-feira, 10, a exumação do corpo da cadela que era cuidada por Elizabete Arrabaça, acusada de matar a filha e a nora envenenadas. A informação foi confirmada pelo advogado da família, Matheus Fernando da Silva. 

A exumação foi feita na casa dos pais da professora de pilates Larissa Rodrigues, que era nora da acusada, em Ribeirão Preto (SP). Ao Terra, o advogado da família, Matheus Fernando da Silva, esclareceu que o animal era da filha de Elizabete, Nathália Garnica, que morreu em fevereiro deste ano. 

A cadela Babi era cuidada tanto por Nathália quanto pela mãe, e faleceu em janeiro. A jovem sofreu um infarto um mês antes de Larissa, em 9 de fevereiro, e seu corpo também foi exumado. Os exames periciais apontaram que ela e a cunhada morreram por ingestão de "chumbinho". Por isso, a defesa pediu a exumação do corpo da cadela para saber se há alguma relação com envenenamento. O resultado deve ficar pronto em até 40 dias. 

Nathália Garnica era tutora da cachorra que morreu em fevereiro
Nathália Garnica era tutora da cachorra que morreu em fevereiro
Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que demais elementos reunidos pela autoridade policial estão em análise para o completo esclarecimento dos fatos e a responsabilização dos envolvidos. 

O advogado de Elizabete, João Pedro Soares Damasceno, confirmou à reportagem que participou da exumação. Ele esclareceu que os restos mortais da cadelinha serão encaminhados para São Paulo. A perícia pode concluir que houve ou não envenenamento e também pode dar como inconclusiva. 

"Inconclusivo significa que não tem como comprovar que o cachorro não foi envenenado ou que foi envenenado, mas não dá mais para colher esse rastro do veneno. Na eventualidade do laudo vir positivo, cabe à Polícia Judiciária e o Ministério Público encontrar o vínculo dessa morte do cachorro envenenado com a Elizabete especificamente", esclareceu.

Por enquanto, não há inquérito para investigar a morte de Babi. O procedimento deve ser instaurado somente se o laudo der positivo para envenenamento. 

Relembre o caso

Elizabete e seu filho, Luiz Antonio Garnica, são acusados de envenenar e matar Larissa Rodrigues, em 22 de março. Na ocasião, ele chamou a polícia e relatou que chegou no apartamento onde morava com a esposa e a encontrou já desfalecida no banheiro.

Segundo o relato, ele a levou para a cama, onde passou a fazer procedimentos médicos de urgência. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte da jovem no local.

No entanto, após a investigação, a Polícia Civil indiciou o marido e a sogra pela morte da vítima. Os investigadores apontam que os dois agiram juntos e de forma premeditada. Ambos estão presos

Larissa Rodrigues e o marido, Luiz Antonio Garnica; ele é suspeito do crime
Larissa Rodrigues e o marido, Luiz Antonio Garnica; ele é suspeito do crime
Foto: Reprodução/EPTV

Segundo o advogado Matheus Fernando da Silva, até a chegada do laudo que apontou envenenamento por chumbinho como causa da morte da professora de pilates, a família de Larissa acreditava que o óbito teria ocorrido de forma natural. 

Movimentou contas e colocou amante dentro do apartamento

O médico levou a amante para morar no mesmo apartamento onde vivia com a vítima, dias após a morte da esposa, segundo denúncia do Ministério Público. A denúncia destacou também a postura fria do acusado logo após o feminicídio. 

A conta bancária da vítima foi acessada, com a realização de saques e movimentações suspeitas, evidenciando a preocupação com o patrimônio e as vantagens financeiras obtidas com a morte, além da continuidade do relacionamento extraconjugal.

Larissa Rodrigues foi encontrada morta em seu apartamento no interior de SP
Larissa Rodrigues foi encontrada morta em seu apartamento no interior de SP
Foto: Reprodução/EPTV

O Ministério Público apontou que o médico, ciente do desejo de Larissa de se divorciar, manteve-a sob seu domínio, ameaçou matá-la com uma injeção letal e, simultaneamente, planejou o envenenamento progressivo dela. Para isso, contou com o auxílio da própria mãe, que teria conquistado a confiança da vítima para concretizar o crime.

Fonte: Redação Terra
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