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Médico acusado de envenenar esposa levou amante para morar no apartamento dias depois, diz MP

De acordo com o MP, conta bancária da vítima foi acessada, com a realização de saques e movimentações suspeitas

4 jul 2025 - 17h40
(atualizado às 19h27)
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Resumo
O médico Luiz Antonio Garnica e sua mãe, Elizabete Arrabaça, estão presos em Ribeirão Preto (SP) acusados do feminicídio de Larissa Rodrigues, morta por envenenamento. Segundo o MP, Garnica planejou o crime após a vítima manifestar desejo de divórcio. Dias após a morte, o médico levou a amante para morar no mesmo apartamento.
Médico está preso suspeito de matar esposa em SP
Médico está preso suspeito de matar esposa em SP
Foto: Reprodução/Instagram @luizgarnica

O médico Luiz Antonio Garnica, acusado de envenenar e matar sua esposa, a professora de pilates Larissa Rodrigues, em Ribeirão Preto (SP), levou a amante para morar no mesmo apartamento onde vivia com a vítima, dias após a morte dela, segundo denúncia do Ministério Público. A mãe dele, Elizabete Arrabaça, também é acusada pelo crime. Ambos estão presos.

A denúncia destacou também a postura fria do acusado logo após o feminicídio. A conta bancária da vítima foi acessada, com a realização de saques e movimentações suspeitas, evidenciando a preocupação com o patrimônio e as vantagens financeiras obtidas com a morte, além da continuidade do relacionamento extraconjugal.

O Ministério Público apontou que o médico, ciente do desejo de Larissa de se divorciar, manteve-a sob seu domínio, ameaçou matá-la com uma injeção letal e, simultaneamente, planejou o envenenamento progressivo dela. Para isso, contou com o auxílio da própria mãe, que teria conquistado a confiança da vítima para concretizar o crime.

Professora teve conta movimentada

Larissa teve sua conta bancária movimentada após ser encontrada sem vida, quando o celular dela ainda estava com o marido. "A família está perplexa diante dos acontecimentos. Ele [Luiz] não ligou nenhuma vez para o sogro, nem ele, nem a mãe", disse em maio ao Terra o advogado Matheus Fernando da Silva, que representa a família da vítima.

Segundo ele, até a chegada do laudo que apontou envenenamento por chumbinho como a causa da morte da professora de pilates, a família de Larissa acreditava que o óbito teria ocorrido de forma natural. 

No último dia 27, a Polícia Civil de Ribeirão Preto indiciou Garnica e sua mãe pela morte da professora de pilates. Os investigadores apontam que os dois agiram em conjunto e de forma premeditada.

Elizabete também é investigada pela morte da própria filha, Nathália Garnica, que sofreu infarto um mês antes de Larissa morrer. O corpo dela foi exumado e exames periciais apontaram que tanto ela quanto Larissa morreram por ingestão de "chumbinho".

Fonte: Redação Terra
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