Quem é o médico preso por suspeita de matar esposa envenenada
Luiz Antônio Garnica passou a publicar fotos ao lado da vítima após a morte da mulher
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O médico Luiz Antônio Garnica foi preso por suspeita de envenenar e matar a esposa Larissa Rodrigues, crime que também envolve sua mãe, enquanto investigações continuam sob a 3ª Delegacia de Homicídios do Deic.
O médico Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, foi preso na terça-feira, 6, por suspeita de envolvimento na morte da esposa, a professora de pilates Larissa Rodrigues, em março.
A mãe de Garnica, Elizabete Arrabaça, também foi detida por suspeita de participação no crime.
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Natural de Pontal (SP), o médico morava em Ribeirão Preto e era casado com Larissa Rodrigues desde setembro de 2014.
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-1hux8gf4j1bg7.png "Luiz Garnica se apresentava como especialista em medicina esportiva")
Garnica se formou médico em 2011 pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) e, em 2023, concluiu pós-graduação em Medicina do Esporte pela Faculdade BWS.
De acordo com seu perfil na rede social profissional LinkedIn, ele já havia atuado como cirurgião ortopédico e médico especialista em um hospital em Sertãozinho (SP).
Nas redes sociais, Garnica se apresenta como especialista em "medicina integrativa, saúde e qualidade de vida, emagrecimento, performance e hipertrofia e longevidade com qualidade de vida".
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Em sua publicação mais recente, do meio de abril, ele compartilhou uma notícia sobre a obrigatoriedade de retenção de receita para compra de canetas emagrecedoras. Dez dias antes, em 7 de abril, publicou uma foto ao lado da mãe e outra junto com Larissa, morta em 22 de março.
Ao menos seis publicações de fotos com Larissa foram feitas após a morte da professora de pilates, a primeira um dia após ela ter sido encontrada sem vida.
"Que o brilho dos seus olhos sempre encontre os meus, que possamos ser felizes e nos encontrar logo, meu amor. Me espera, porque vou atrás de você. Esse é meu único desejo: encontrar você um dia para sermos felizes", escreveu o médico na legenda de uma das publicações em sua conta no Instagram.
O laudo toxicológico no corpo de Larissa apontou que ela foi envenenada com chumbinho.
Ao Terra, a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) confirmou a prisão temporária do médico e da mãe dele, por suspeita de envolvimento na morte de Larissa. Além disso, a pasta afirmou que a Polícia continua as investigações.
O caso é investigado pela 3ª Delegacia de Homicídios do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) do Departamento de Polícia Judiciária 3 (Deinter 3).
A reportagem tenta contato com a defesa dos envolvidos.
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