Se espremidas ou cutucadas, espinhas internas podem deixar cicatrizes e manchas
A acne é uma condição de pele que se manifesta de diversas formas. E uma delas é conhecida popularmente como espinha interna, apesar do nome correto ser acne nódulo-cística. “Essa é uma forma mais grave que acomete as camadas mais profundas da pele causando dor e desconforto”, explica o dermatologista Rômulo Malaquias, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional São Paulo (SBD-RESP).
“Essa inflamação profunda na pele está associada à infecção e à obstrução do folículo pilossebáceo. Elas aparecem como nódulos vermelhos, quentes, doloridos e que não costumam drenar espontaneamente, ao contrário das espinhas superficiais, que se tornam visíveis na forma de cravos ou pústulas (espinhas com cabeça ‘branca’)”, completa Caroline Benevides Farkas, dermatologista e membro da SBD-RESP.
“Assim como em todo caso de acne, não é indicado espremer nem cutucar as lesões, pois isso pode causar danos, como infecções, cicatrizes e manchas. No caso específico da espinha interna, isso pode causar uma inflamação descontrolada”, alerta a dermatologista Sylvia Ypiranga, membro da diretoria da SBD-RESP.