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Cevada no lugar do café: uma alternativa sem cafeína e cheia de benefícios

Descubra se a cevada pode ser um substituto para o café, seus benefícios, sabor, preparo e impactos na saúde do dia a dia

8 dez 2025 - 19h03
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A cevada tem aparecido com frequência nas xícaras de quem deseja reduzir o consumo de café, seja por questões de saúde, sono ou simplesmente por preferência de sabor. O chamado "café de cevada" não contém cafeína e traz um perfil de aroma tostado que lembra, em parte, a bebida tradicional. Ainda assim, a comparação entre cevada e café envolve mais do que apenas o gosto: entram em jogo efeitos no organismo, modo de preparo e até hábitos culturais.

O interesse por alternativas ao café aumentou nos últimos anos, especialmente entre pessoas sensíveis à cafeína ou que passaram a cuidar mais da qualidade do sono. Nessa movimentação, a cevada torrada ganhou espaço como opção de bebida quente para o café da manhã ou para o fim da tarde. Contudo, compreender se a cevada pode realmente substituir o café exige observar vantagens, limitações e em quais situações essa troca faz sentido.

O que é a cevada e como ela vira "café de cevada"?

A cevada é um cereal amplamente utilizado na produção de malte para cerveja, rações e também em preparações alimentícias. Quando o grão é torrado e moído, torna-se uma base adequada para bebidas quentes semelhantes ao café. Em muitos produtos disponíveis no mercado, essa cevada torrada é vendida em pó solúvel ou em grãos para infusão, permitindo diferentes formas de preparo.

O chamado café de cevada não é café de fato, pois não vem do grão de Coffea, mas a forma de consumo costuma ser parecida: a bebida é servida quente, em xícaras, e muitas pessoas adicionam açúcar, adoçante ou leite. O sabor é mais suave, levemente adocicado e menos amargo. Em alguns casos, fabricantes combinam cevada com outros cereais, como centeio ou malte de trigo, o que altera o perfil de aroma e textura.

Embora não ofereça o efeito estimulante do café, a cevada traz aroma tostado, sabor suave e traços de fibras e minerais, funcionando como substituto funcional – depositphotos.com / ArturVerkhovetskiy
Embora não ofereça o efeito estimulante do café, a cevada traz aroma tostado, sabor suave e traços de fibras e minerais, funcionando como substituto funcional – depositphotos.com / ArturVerkhovetskiy
Foto: Giro 10

A cevada pode ser um substituto para o café?

Do ponto de vista do hábito, a cevada pode funcionar como substituto para o café em quem busca manter o ritual da bebida quente sem consumir cafeína. Para indivíduos com restrição ao estimulante, o café de cevada oferece uma alternativa para o momento do desjejum ou das pausas ao longo do dia. A cor escura, o aroma tostado e a forma de servir ajudam a manter a sensação de continuidade na rotina.

Por outro lado, quem busca os efeitos estimulantes do café dificilmente encontrará o mesmo resultado na cevada. O café é rico em cafeína, substância associada ao aumento de estado de alerta, melhora de desempenho em tarefas de atenção e sensação de disposição. Já a cevada é naturalmente isenta de cafeína, o que pode ser positivo para quem sofre com taquicardia, ansiedade ou dificuldade para dormir, mas não atende a quem precisa de estímulo imediato.

Nessa comparação, a cevada funciona melhor como alternativa do que como substituta perfeita. Ela é adequada para:

  • pessoas que desejam reduzir gradualmente o consumo de café;
  • gestantes e lactantes orientadas a controlar a ingestão de cafeína;
  • indivíduos com insônia ou sensibilidade à cafeína;
  • quem prefere bebidas menos amargas e mais suaves.

Quais são as diferenças nutricionais entre cevada e café?

O café, consumido sem açúcar, praticamente não contém calorias e fornece cafeína e compostos antioxidantes, como os polifenóis. A cevada, por ser um cereal, apresenta traços de carboidratos, fibras e minerais, embora a quantidade por xícara de bebida seja pequena. Ainda assim, muitas versões de bebida de cevada preservam parte desses nutrientes, especialmente quando o preparo não é excessivamente diluído.

Entre as principais diferenças nutricionais destacam-se:

  • Cafeína: presente no café, ausente na cevada;
  • Calorias: café puro quase não tem; cevada pode ter um pouco mais, dependendo da concentração;
  • Fibras e minerais: a cevada contém fibras solúveis e minerais como magnésio e fósforo, mas em doses modestas na versão líquida;
  • Antioxidantes: tanto o café quanto a cevada torrada oferecem compostos com ação antioxidante, ainda que de perfis diferentes.

Para quem precisa de uma bebida sem cafeína e com menor impacto em sintomas relacionados a estímulos do sistema nervoso, a cevada torrada tende a ser mais adequada. Já para quem busca benefícios ergogênicos, como suporte a treinos intensos ou jornadas longas de estudo, o café continua tendo um papel específico.

Alternar xícaras de café e cevada é uma estratégia comum para reduzir a ingestão de cafeína gradualmente, sem abrir mão do prazer de uma bebida quente – depositphotos.com / NetPix
Alternar xícaras de café e cevada é uma estratégia comum para reduzir a ingestão de cafeína gradualmente, sem abrir mão do prazer de uma bebida quente – depositphotos.com / NetPix
Foto: Giro 10

Como incluir no dia a dia sem abandonar o café de vez?

Muitas pessoas optam por uma transição gradual, alternando xícaras de café e de cevada ao longo da semana. Essa estratégia permite reduzir a ingestão de cafeína sem mudanças abruptas. Alguns hábitos comuns incluem:

  1. Manter o café tradicional pela manhã e usar cevada à noite, para não interferir no sono.
  2. Intercalar dias com café e dias apenas com bebidas de cevada, avaliando como o corpo reage.
  3. Misturar pequena quantidade de café à cevada, criando uma versão intermediária com menos cafeína.

Outra prática observada é o uso da cevada em receitas, como bolos e bebidas geladas, o que amplia as formas de consumo e ajuda na adaptação ao sabor. Em qualquer cenário, a escolha entre café e cevada costuma levar em conta orientações profissionais, tolerância individual à cafeína e preferência de paladar.

Assim, a cevada pode atuar como um substituto funcional ao café em certos contextos, especialmente quando o foco está na redução de cafeína e na manutenção de um ritual diário de bebida quente. A decisão por adotar o café de cevada de forma parcial ou total depende da resposta de cada organismo e dos objetivos de saúde e rotina de quem consome.

Giro 10
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