Uma pequena bebida antes de deitar para ajudar você a dormir pode sair caro; e vai além das calorias vazias
O álcool garante um efeito sedativo, mas tem implicações graves na qualidade do descanso
O álcool é uma coisa cultural. Brindamos como forma de celebrar qualquer acontecimento e, embora pareça que as novas gerações tenham dado uma guinada em seus hábitos de consumo, as pessoas ainda bebem muito, muito álcool. Tanto é verdade que há até quem, tradicionalmente, tome uma bebida — ou duas — como forma de ajudar a dormir.
Ignorando outras implicações para o nosso corpo e ignorando o suposto benefício de agir como um sedativo, nos fazendo adormecer mais facilidade, estudos confirmam que beber álcool para dormir é uma péssima ideia.
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Dormindo pior
A lógica parece esmagadora: uma bebida antes de dormir pode ter um efeito sedativo, nos ajudando a adormecer mais cedo quando nos deitamos. O problema é que o sono é uma importante atividade restauradora.
"O sono foi criado para nos dar uma espécie de férias cardíacas, diminuindo nossa frequência cardíaca ou pressão arterial", disse Ian Colrain, presidente e diretor de um instituto de pesquisa que publicou vários estudos sobre insônia e consumo de álcool antes de dormir, à National Geographic.
Daí vem a principal questão. Acontece que "o álcool aumenta a frequência cardíaca e, se você tomar várias doses antes de dormir, irá dormir com a frequência cardíaca elevada e não irá descansar".
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