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Conheça os principais sítios arqueológicos de Cusco, no Peru

O tour por Saqsayhuaman, Tambomachay, Puka Pukara e Q’enco custa cerca de R$ 57

19 jul 2013 - 17h01
(atualizado às 17h11)
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A região de Cusco, no Peru, é considerada a capital arqueológica da América. Em seus arredores estão algumas das ruínas mais famosas do povo inca. Os locais abertos a visitação possuem apenas pedaços das edificações originais, que tinham funções religiosas, científicas e militares. Alguns edifícios serviam de defesa ou como local de descanso durante viagens pelos territórios do império, enquanto outros eram utilizados para culto a deuses, observações astronômicas ou agricultura experimental.

O tour pelos principais sítios arqueológicos (Saqsayhuaman, Tambomachay, Puka Pukara e Q’enco) é vendido como circuito 1 pelo Comitê de Serviços Integrados Turísticos Culturais de Cusco (Cosituc). O passeio custa 70 soles (cerca de R$ 57) para estrangeiros e o ticket tem validade de um dia.

Conheça os principais sítios de Cusco:

<p>Saqsaywaman é palco de um festival anual durante o solstício de inverno</p>
Saqsaywaman é palco de um festival anual durante o solstício de inverno
Foto: Roberta Figueira/Terra

Sacsayhuaman

Localizado a dois quilômetros de Cusco, Saqsaywaman é um dos sítios arqueológicos mais importantes do Peru. Seu nome em quéchua significa falcão satisfeito e está localizado a mais de 3,5 mil metros acima do nível do mar. Acredita-se que tenha sido construída para fins cerimoniais, mas também pode ter sido utilizada como um forte. A estrutura é formada por grande rochas, algumas chegando a cinco metros de altura e 350 toneladas, encaixadas perfeitamente. Suas paredes, levemente inclinadas formam um grande zigue-zague, imitando a forma de uma serpente, que na cultura inca representa o mundo espiritual.

Saqsaywaman está dividido em sete setores: Suchuna, dedicado ao deus arco-íris; fortalezas formadas por paredes em zigue-zague; torres (Muyuccmarca, Paucamarca e Sallaqmarca); paucarmarca, lado sul do terreno; sallaqmarca; as portas T’iopunku (do sol), Ajawanapunku (da chicha) e Wiracochapunku (de Wirachocha); e reservatório, dedicado a pagamentos à água. Saqsaywaman teria sido uma estrutura religiosa, mas também teve uma função militar. Aqui havia cultos ao sol, à lua, à Vênus, ao relâmpago e ao trovão.

Todo dia 24 de junho, no solstício de inverno, o local recebe o festival Inti Raymi, que representa o ritual incaico de culto ao deus sol. O evento conta com fantasias coloridas, danças típicas e cerimonias tradicionais.

<p>Tambomachay possui canais e cascatas d'água</p>
Tambomachay possui canais e cascatas d'água
Foto: Roberta Figueira/Terra

Tambomachay

A cerca de oito quilômetros de Cusco, Tambomachay originalmente era dedicado ao culto à água e a regeneração da terra. Se calcula que o lugar com extensão de meio hectare foi construído por volta de 1500 d.C.. O sítio arqueológico, também conhecido como Baño del Inca, possui uma série de aquedutos, canais e cascatas em sua estrutura rochosa. Na época dos incas o santuário possuía ainda um jardim onde era praticado o cultivo experimental. As pedras do sítio arqueológico escondem desenhos, forma de comunicação utilizada pelos incas. O nome Tambomachay em quéchua significa lugar de descanso, pois ficava no caminho de Kapaq Ñan e servia de ponto de comunicação com todos os povoados de Tawantisuyo.

<p>Puka Pukara ganha um tom avermelhado sob o sol</p>
Puka Pukara ganha um tom avermelhado sob o sol
Foto: Caio Fochetto/Flickr

Puka Pukara

A incidência do sol dá um tom avermelhado às pedras desse sítio arqueológico, por isso seu nome em quéchua significa forte vermelho. Localizado a seis quilômetros de Cusco, esse antigo forte militar possui praças, canais e terraços. Daqui também é possível ter uma bela vista das montanhas da região.

<p>Q'enco esconde galerias subterrâneas</p>
Q'enco esconde galerias subterrâneas
Foto: Roberta Figueira/Terra

Q’ enqo

Esse pequeno sítio arqueológico, localizado a cerca de quatro quilômetros de Cusco, realmente se assemelha a um labirinto, como seu nome em quéchua sugere. Para arqueólogos, a construção de 1500 d.C foi um lugar sagrado para realização de cerimônias para honrar o sol, a lua e as estrelas. O local também possuía um espaço para observação astronômica, um anfiteatro com assentos e uma praça semicircular. As galerias subterrâneas escondem uma sala de sacrifícios onde também eram feitas mumificações. Quando foi descoberto o local estava coberto de outo e prata.

O Terra viajou ao Peru à convite da TAM Linhas Aéreas, da Lan Airlines, do Sumaq Machu Picchu Hotel e da Condor Travel.

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Fonte: Terra
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