Saiba como funciona o sistema all inclusive nos navios
O formato do sistema de all-inclusive nos cruzeiros marítimos difere de uma companhia para outra, mas o que todas têm em comum é a oferta de cinco refeições de nível internacional e acesso às áreas de lazer e entretenimento.
As bebidas – alcoolicas e os refrigerantes e sucos – costumam ser cobradas em pacotes separados, assim como os tratamentos de belezas e alguns restaurantes de especialidades. Mas para saber os detalhes do como será o cruzeiro que você vai fazer a melhor dica é conversar com seu agente de viagem.
Das cinco companhias que estarão operando na temporada 2012-2013 só uma oferece as bebidas, inclusive as cervejas e vinhos, no pacote principal, a Pullmantur, que está com três navios.
Nas demais, você pode pagar conforme for consumindo - vale à pena se o seu consumo for baixo - ou comprar antecipadamente pacotes de bebida, o que acaba sendo uma opção mais econômica.
Na Royal Caribbean, que tem o Splendour of the Seas navegando no Brasil, além dos pacotes de bebidas é possível optar por seleções de vinhos, open bar e o all-inclusive de fato, com todas as bebidas incluídas.
“Temos diferentes tipos de pacote, o cliente escolhe o que mais se adapta ao seu perfil. O certo é pagar por aquilo que vai consumir”, opina Ricardo Amaral, vice-presidente da Royal Caribbean para América Latina.
O sistema all-inclusive com realmente tudo incluído é para aqueles clientes que têm consumo mais alto ou os que não conseguem ter controle sobre seus gastos, que não querem ter sustos no valor da conta a pagar ao fim da viagem. Normalmente, as reservas dos opcionais podem ser feitas antes de embarcar ou mesmo depois de embarcado nos próprios bares.
São pagos também nos navios os chamados serviços extras, como fotografias, tratamentos nos spas, salão de beleza, serviço de babá e às vezes alguns restaurantes de especialidades. Os passeios em terra podem ser pagos ou não. Você pode fazer o seu roteiro por conta própria ou integrar um grupo de excursão, que inclui o transporte pelos pontos turísticos do destino acompanhado de um guia.
Varia de uma companhia para a outra também a forma de cobrança da internet, quase todas cobram, mas ao mesmo tempo oferecem áreas de acesso gratuito. A maior parte tarifa o uso, que é restrito as suítes e as cabines e aos notebooks. Para os que não desgrudam do smartphone, a única solução é autorizar plano de roaming internacional com a sua operadora e arcar com os altos custos do uso. Nos cruzeiros marítimos você paga como se estivesse no exterior porque a navegação é em águas internacionais.