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Síndrome do Piriforme: entenda o diagnóstico de Adriane Galisteu

Após sentir fortes dores, Adriane Galisteu foi diagnosticada com Síndrome do Piriforme, condição que afeta o nervo ciático e causa dor no quadril; saiba mais

8 out 2025 - 12h38
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Na última segunda-feira (6), Adriane Galisteu deu entrada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após sentir fortes dores na região do quadril. Em suas redes sociais, a apresentadora tranquilizou os seguidores e revelou o diagnóstico: Síndrome do Piriforme. Trata-se de uma condição muscular que, apesar de pouco conhecida, pode causar desconfortos intensos e afetar o nervo ciático.

Adriane Galisteu é diagnosticada com Síndrome do Piriforme, que comprime o nervo ciático e causa dor intensa no quadril; entenda
Adriane Galisteu é diagnosticada com Síndrome do Piriforme, que comprime o nervo ciático e causa dor intensa no quadril; entenda
Foto: Reprodução/Instagram / Bons Fluidos

"Descobrimos o que eu tenho, já é um bom caminho", contou Adriane. "É um músculo que fica profundo no quadril, ao lado do ciático". A artista explicou que as dores começaram após um agachamento feito de forma incorreta durante o treino. Ela também comentou sobre o impacto emocional de precisar interromper a prática de exercícios: "Fico desesperada que não consigo correr, me dá uma tristeza. A corrida me faz um bem, não só para o corpo, mas para a minha cabeça. Fico mais ansiosa, fico angustiada."

O que é a Síndrome do Piriforme

A Síndrome do Piriforme ocorre quando o músculo piriforme, localizado na região dos glúteos, comprime o nervo ciático, provocando dor, formigamento e dormência na perna. Embora seja uma condição rara, é muitas vezes confundida com a ciatalgia (dor no nervo ciático).

O músculo piriforme é responsável por estabilizar o quadril e permitir movimentos de rotação e equilíbrio. Quando há tensão, inflamação ou aumento do volume desse músculo - seja por excesso de esforço físico, má postura ou impactos diretos - o nervo ciático pode ser pressionado, desencadeando os sintomas.

Sintomas mais comuns

Os sintomas da Síndrome do Piriforme geralmente afetam o quadril, glúteos e pernas, podendo se intensificar ao sentar, cruzar as pernas ou permanecer muito tempo na mesma posição. Entre os sinais mais frequentes estão:

  • Dor em pontada ou sensação de queimação no glúteo;
  • Formigamento e dormência que irradiam para a parte de trás da coxa;
  • Dificuldade para caminhar ou ficar muito tempo sentado;
  • Em alguns casos, dor que chega até a lateral da perna e o pé;
  • Agravamento dos sintomas durante a gravidez, devido à sobrecarga no quadril.

O diagnóstico é feito por meio de avaliação clínica com ortopedista ou fisioterapeuta, que pode realizar testes de movimento para identificar a compressão do nervo ciático. Exames de imagem, como ressonância magnética e ultrassonografia, ajudam a confirmar o quadro e descartar outras condições, como hérnias de disco.

Tratamento e recuperação

O tratamento da Síndrome do Piriforme é conservador na maioria dos casos, ou seja, não requer cirurgia. O foco está em reduzir a inflamação e aliviar a pressão sobre o nervo. As principais abordagens incluem:

  • Fisioterapia: com foco em alongamentos e fortalecimento muscular;
  • Massagem profunda e liberação miofascial: para relaxar o músculo e aliviar o desconforto;
  • Compressas mornas: ajudam a reduzir a tensão local;
  • Medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, quando prescritos por um médico;
  • Acupuntura e técnicas complementares, em casos persistentes.

A melhora costuma ocorrer entre uma e três semanas, mas a recuperação completa depende da adesão ao tratamento e da prática regular de alongamentos. A falta de cuidados pode levar à recorrência da dor.

Casos como o de Adriane Galisteu lembram que até corpos bem treinados precisam de descanso e atenção. Lesões por esforço repetitivo ou má execução de exercícios são comuns e reforçam a importância de respeitar os limites do corpo - e de manter o acompanhamento com profissionais de saúde e educação física.

Bons Fluidos
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