Script = https://s1.trrsf.com/update-1744920311/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
Saúde

Vírus do bem: modificação genética combate tumor agressivo de pele

8 abr 2025 - 18h47
Compartilhar

Se não puder vencer seu inimigo, junte-se a ele. O velho ditado que faz sentido na vida também vale para a ciência. É sabido que um vírus precisa de uma célula viva para se multiplicar. E alguns deles, como o herpes simplex (vírus do herpes), deixam seu material genético na célula hospedeira inativos por muito tempo (infecção latente), mas esperando a hora certa de causar doenças. Se é ‘impossível’ vencê-los, talvez modificá-los e usá-los a favor de um tratamento possa ser uma boa opção. A ciência precisou adequar o ditado popular com a ajuda da modificação genética para desenvolver os vírus oncolíticos. 

“Esses vírus são organismos modificados geneticamente e projetados para infectar e destruir seletivamente apenas células cancerígenas. A sua relevância clínica cresceu muito nos últimos anos com diversos artigos mostrando a eficácia para o tratamento do câncer de pele mais agressivo, o melanoma. Nos Estados Unidos, é um tratamento padrão para inclusive para metástases superficiais desse tipo de câncer de pele em combinação com imunoterapia, e é indicado pelas diretrizes americanas do NCCN (National Comprehensive Cancer Network)”, explica Ramon Andrade de Mello, oncologista de São Paulo e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia. 

Homework Homework
Publicidade
Seu Terra












Publicidade