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Sedentarismo silencioso: como pequenas rotinas afetam o seu corpo

Hábitos cotidianos aparentemente inofensivos podem comprometer a saúde física e metabólica ao longo do tempo

29 dez 2025 - 14h00
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O sedentarismo silencioso se instala de forma quase imperceptível na rotina moderna. Mesmo pessoas que não se consideram sedentárias podem passar grande parte do dia sentadas, com pouco movimento entre tarefas, trabalho e deslocamentos.

Sedentarismo silencioso
Sedentarismo silencioso
Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

Esse padrão, quando repetido diariamente, provoca impactos graduais, porém consistentes, no funcionamento do corpo.

Longos períodos de inatividade reduzem o gasto energético, prejudicam a circulação sanguínea e favorecem desequilíbrios metabólicos.

O problema não está apenas na ausência de exercícios formais, mas na soma de horas com pouca ou nenhuma movimentação ao longo do dia, um comportamento cada vez mais comum.

Por que o sedentarismo silencioso passa despercebido?

Diferentemente do sedentarismo clássico, associado à total falta de atividade física, o sedentarismo silencioso ocorre em meio a rotinas aparentemente ativas.

A pessoa trabalha, cumpre compromissos e se desloca, mas passa a maior parte do tempo sentada ou em posições estáticas.

Esse padrão cria a falsa sensação de normalidade. No entanto, o corpo humano foi projetado para o movimento constante. Quando isso não acontece, sistemas importantes, como o muscular, o cardiovascular e o metabólico, começam a funcionar de forma menos eficiente.

Além disso, a ausência de sintomas imediatos faz com que os efeitos sejam ignorados. O impacto surge de forma progressiva, muitas vezes associado ao envelhecimento ou ao estresse, quando, na realidade, está ligado à falta de movimento diário.

Como pequenas rotinas afetam o funcionamento do corpo

A redução do movimento compromete a circulação, favorecendo o acúmulo de líquidos e aumentando o risco de dores, inchaços e sensação de peso nas pernas. Os músculos perdem força e resistência, o que afeta a postura e sobrecarrega articulações.

No metabolismo, o sedentarismo silencioso interfere no controle da glicose e da gordura corporal. Permanecer longos períodos sentado está associado ao aumento do risco de diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares, mesmo em pessoas que praticam exercícios esporádicos.

A saúde mental também sofre impactos. A baixa movimentação reduz a liberação de neurotransmissores ligados ao bem-estar, contribuindo para cansaço persistente, irritabilidade e queda de concentração.

Como reduzir os efeitos do sedentarismo silencioso no dia a dia

Interromper períodos prolongados sentados é uma das estratégias mais eficazes. Levantar-se regularmente, caminhar por alguns minutos e alongar o corpo já produzem benefícios importantes. Pequenas pausas ativas ajudam a reativar a circulação e reduzir tensões musculares.

Incorporar movimento às atividades cotidianas também faz diferença. Subir escadas, caminhar durante ligações, realizar tarefas domésticas de forma mais ativa e variar posturas ao longo do dia são atitudes simples e acessíveis.

Mais do que buscar desempenho físico, o objetivo é devolver ao corpo aquilo que ele precisa para funcionar bem: movimento frequente. Reduzir o sedentarismo silencioso é uma estratégia preventiva poderosa, capaz de proteger a saúde, melhorar a disposição e promover qualidade de vida a longo prazo.

Saúde em Dia
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